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Detran-DF lança livro infantil para ensinar cuidados ao transportar pets
Na última quarta-feira (30), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal lançou o livro Alice e seus pets vão de cinto. A publicação traz os cuidados que precisam ser observados para transportar os animais de estimação de forma segura. O lançamento ocorreu durante a abertura da campanha Maio Amarelo, no Museu Nacional da República, e reforçou o compromisso do Detran-DF com um trânsito mais seguro para todos, inclusive para os pets e seus tutores.
“Nosso objetivo é distribuir mil unidades do exemplar que traz conceitos e regras muito importantes e necessárias a quem vai transitar com seus animaizinhos pelas vias da cidade. As crianças são nosso público principal, pois elas vão funcionar como multiplicadores dessas regras na família”, destaca o diretor-geral, Marcu Bellini.
De forma bem didática, o livro também ensina crianças e adultos sobre o que diz a legislação sobre o transporte de animais no carro, enfatizando os equipamentos de segurança diferentes, que devem ser usados conforme o porte do animal.
LegislaçãoO Código de Trânsito Brasileiro, em seu artigo 252, proíbe que o condutor transporte animais à sua esquerda ou entre os braços e pernas. Quem descumpre essa norma, comete infração média e está sujeito a multa de R$ 130,16 e acréscimo de 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação. O animal solto dentro do carro acaba por distrair o motorista e gerar risco de sinistro de trânsito.
Também é proibido conduzir animais na parte externa do veículo. Isso significa que, mesmo em veículos do tipo pick-up, não é permitido transportar o animal de estimação na caçamba ou permitir que ele exponha qualquer parte do corpo para fora do carro durante o trajeto. Quem descumpre a norma, comete infração grave, prevista no artigo 235 do CTB. Por esse motivo, está sujeito a multa de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH. Em alguns casos, além da multa, o tutor só poderá retomar a viagem após ajustar a situação do animal. Isso porque o CTB exige que o veículo seja retido até sanar o problema.
“É importante ter em mente sempre que transportar animal solto no carro pode apresentar perigo tanto para o condutor quanto para o pet, pois ele pode circular pelo veículo e fazer com que o motorista perca a atenção enquanto dirige e ainda pode colocar a cabeça para fora da janela, em algum momento, sendo extremamente perigoso”, explica a diretora de Educação de Trânsito, Ana Moreira.
Em qualquer tipo de veículo, transportar os pets sem observar as regras necessárias à segurança oferece risco à vida dos animais e dos ocupantes do veículo.
Amor e cuidado ao transportar petsNão é nada fácil cuidar de um bichinho doméstico no dia a dia. Por isso, é importante que a população esteja ciente de todas as responsabilidades que envolvem ter um animal de estimação. Dessa forma, diminuindo os casos de abandono e maus-tratos. Além disso, transportá-los de forma segura também é responsabilidade do tutor. Por isso, o Detran vai realizar ações educativas, em parcerias com Pet Shops, para melhor divulgação do livro.
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Governo sanciona programas que garantem acesso gratuito à CNH para população de baixa renda
Para ampliar o acesso à mobilidade e gerar mais oportunidades para a população de baixa renda, o Governo do Estado da Bahia sancionou, no mês passado, os programas CNH da Gente e CNH na Escola. O anúncio foi feito pelo vice-governador Geraldo Júnior, ao lado da secretária estadual da Educação, Rowenna Brito, e do diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA), em ato no Gabinete da SEC. A iniciativa garante isenção das taxas do Detran-BA para a concessão da primeira habilitação, adição ou mudança de categoria, sem custos para os beneficiados.
A secretária Rowenna Brito destacou a importância da ação da CNH para população de baixa renda para os estudantes da rede estadual.
“É uma alegria estar aqui hoje sancionando os programas CNH da Gente e CNH da Escola. Durante muito tempo, muitos estudantes da rede estadual não tiveram condições de obter a carteira de habilitação. O que o Governo do Estado entrega hoje é estratégico, pois promove a inclusão desses jovens. Estamos falando de 10 mil vagas no programa CNH da Gente, das quais 5 mil são destinadas a estudantes da rede estadual com mais de 18 anos e que fazem parte do Bolsa Presença. Além disso, 2 mil vagas são reservadas para estudantes com menos de 17 anos, que terão a oportunidade de realizar a parte teórica da habilitação ao longo de dois anos”, afirmou.
Os programas acontecerão através do Detran-BA.Para participar, os interessados deverão atender a critérios específicos, como ter mais de 18 anos, estar inscrito no CadÚnico, saber ler e escrever e residir no estado da Bahia. Os estudantes menores de 17 anos poderão iniciar a formação teórica, preparando-se para a obtenção da CNH no futuro.
O diretor-geral do Detran-BA, Rodrigo Pimentel, ressaltou a importância dos programas para a inclusão da juventude baiana. “A sanção dessa Lei promove dois projetos prioritários para o Governo do Estado da Bahia e para o povo baiano. A CNH da Gente e a CNH na Escola representam garantia do acesso à Carteira Nacional de Habilitação para estudantes e a população ingressa em projetos sociais. Nesse primeiro momento, são mais de 12 mil vagas. Nós faremos o anúncio, em breve, de quais são as regras e normas para que os interessados possam realizar o cadastro. Ele será integral pelo portal ba.gov.br“, afirmou.
A medida vai beneficiar, especialmente, estudantes do Ensino Médio e da Educação Profissional e Tecnológica da rede pública estadual, reafirmando o compromisso do governo com a educação e a inclusão social. Além disso, o programa também atenderá a população cadastrada no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), promovendo mais oportunidades para quem deseja ingressar no mercado de trabalho.
Com a criação dos programas, o Governo do Estado reforça seu compromisso em democratizar o acesso à habilitação, contribuindo para a formação cidadã e profissional dos baianos. A expectativa é que a medida facilite a inserção dos beneficiados no mercado de trabalho e amplie as oportunidades para os jovens da rede pública.
A estudante Maria Clara Portela Rodrigues, 16 anos, aluna do 2º ano do Colégio Estadual de Tempo Integral Pedro Paulo Marques e Marques, também destacou a importância do programa para os jovens da rede pública.
“Esse projeto é muito importante porque vai beneficiar muito os estudantes da rede pública. Conseguir a carteira de habilitação sem custos faz toda a diferença, já que esse é um documento essencial. Mesmo que eu ainda não tenha um veículo, obter a CNH antecipadamente já me coloca um passo à frente. Além disso, o programa ajuda a economizar, tornando esse processo mais acessível para todos. É uma iniciativa incrível e muito bem-vinda”, afirmou.
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Maio Amarelo 2025: “Desacelere: seu bem maior é a vida”
O mês de maio chegou e, com ele, o Maio Amarelo 2025 — um movimento internacional de conscientização para a redução de sinistros, mortes e feridos no trânsito. Neste ano, a campanha traz como tema “Desacelere: seu bem maior é a vida”. Assim, reforçando a importância da prudência e do respeito às normas de trânsito para a preservação da vida.
A abertura oficial do Maio Amarelo 2025 ocorrerá no dia 5 de maio, em Brasília/DF. Além disso, contará com a presença de autoridades nacionais, representantes de entidades de trânsito e o lançamento de uma série de ações educativas que serão realizadas ao longo do mês.
O movimento, coordenado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), busca colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento.
O Maio Amarelo é uma campanha internacional e apartidária. Nela, o Poder Público, a iniciativa privada e a sociedade civil se unem com a intenção de discutir e criar estratégias voltadas à segurança no trânsito que ajudem a reduzir o número de mortes e sinistros.
Velocidade: um fator crítico no trânsitoA velocidade excessiva continua sendo uma das principais causas de acidentes graves no trânsito brasileiro. Segundo dados do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf), em maio de 2024, foram registradas quase 3 milhões de infrações por excesso de velocidade no país.
Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal do Trânsito, destaca a importância de respeitar os limites de velocidade.
“Quanto mais rápido os veículos estão, quando acontecer uma desaceleração brusca por um atropelamento, uma colisão, mais energia disponível para destruir estará presente. Não é à toa que velocidade é o principal fator envolvido nos sinistros mais graves. E o esforço para que a velocidade seja respeitada existe no mundo inteiro”.
Ele também ressalta que, mesmo com cinto de segurança e airbag, acima de um certo limite, podemos ferir gravemente nosso frágil corpo quando houver uma desaceleração abrupta, que é o que acontece nos sinistros de trânsito.
“Vejam que não se trata de uma lei de trânsito, mas sim, de uma lei da Física. Da Natureza. Ou seja, é coisa do Universo. Respeitemos”, alerta o especialista.
Portal do Trânsito no Maio Amarelo 2025O Portal do Trânsito e a Tecnodata Educacional, mais uma vez, apoiam o Maio Amarelo 2025 e divulgarão as ações que ocorrerão em todo país. “Para nós, do Portal do Trânsito e da Tecnodata, todos os meses são amarelos. E todas as ações no sentido de buscar a redução dos índices de mortalidade do trânsito brasileiro, como é o Maio Amarelo, são bem-vindas e merecem o apoio de toda a sociedade”, afirma Mariano.
O especialista destaca também que o trânsito é um ambiente de muitos contágios. “Aquela indignação, aquele estresse, aquela preocupação, facilmente atravessam a lataria e penetram nos outros veículos. Olhares furiosos ou amedrontados conectam cérebros sensíveis e tudo ganha contornos de caos. Ou de harmonia, se os ânimos forem de empatia, de colaboração, de boas intenções. No trânsito, espalhe o bom contágio”, declara.
Para mais informações e para baixar os materiais da campanha, acesse o site oficial do Maio Amarelo: clique aqui.
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Chapecó sedia abertura do Maio Amarelo com evento que reforça papel dos CFCs na construção de um trânsito mais seguro
Na próxima segunda-feira, 5 de maio, Chapecó (SC) será o centro das atenções no debate sobre segurança viária em Santa Catarina. A cidade recebe a cerimônia oficial de abertura do Maio Amarelo 2025 no estado, promovida pela ATRAESC (Associação de Trânsito do Estado de Santa Catarina), com apoio da Administração Municipal e da Secretaria de Trânsito.
O evento, que acontecerá no Parque da EFAPI, inaugura também a primeira edição do projeto “ATRAESC em Movimento”, uma iniciativa inédita que pretende unir formação de condutores, educação para o trânsito e valorização da vida. O tema deste ano, “Desacelere: Seu Bem Maior é a Vida!”, propõe uma reflexão direta sobre o impacto da velocidade e da imprudência na preservação da vida.
Velocidade em debate: o que está por trás dos númerosUm dos destaques da programação será a palestra magna de abertura com Celso Mariano, especialista em trânsito, diretor da Tecnodata Educacional e um dos principais nomes da educação e segurança viária no Brasil. Com o tema “Velocidade mata. Formação e fiscalização salvam”, Mariano abordará os diversos aspectos que tornam a velocidade um dos fatores mais letais no trânsito brasileiro. “Velocidade é sedutora. Ela nos dá sensação de liberdade, de aproveitar melhor a vida. Mas também tem sido a principal vilã na mobilidade que não dá certo. É a causa de muitos dos sinistros mais graves”, explica.
Segundo ele, não é à toa que o excesso de velocidade esteja sempre presente em campanhas de educação no trânsito.
“Embora possa dar brilho e emoção à vida, a velocidade também tem servido para tirá-la.”
Mariano defende que o tema não pode ser tratado apenas de forma punitiva. “Precisamos falar de valores, de referências culturais, de hábitos, de preparo para perceber riscos. A velocidade deveria ser o tema central de todo curso de formação de condutores — e, aliás, de qualquer curso de trânsito”, suplica.
Papel estratégico dos CFCsCom forte presença dos Centros de Formação de Condutores (CFCs) de todas as regiões do estado, o evento do Maio Amarelo será um espaço para troca de experiências e fortalecimento institucional. Para Yomara Ribeiro, presidente da ATRAESC, essa união é essencial para avançar na qualidade da formação dos condutores brasileiros.
“Queremos mostrar a força da nossa categoria. Os CFCs são agentes de transformação social e educacional, e precisam ser reconhecidos como parte da solução para os problemas do trânsito”, afirma. Segundo ela, o evento também será um momento de debater inovações e estratégias para superar os desafios da formação de condutores no Brasil.
“Precisamos integrar mais o setor, valorizar o papel do instrutor e investir em educação de verdade, que forme condutores mais conscientes, atentos e responsáveis”, avisa.
Evento aberto à comunidadeApesar do foco nos profissionais do trânsito e CFCs, o evento do Maio Amarelo é aberto a todos os interessados. A programação inclui palestras técnicas, atividades educativas com a comunidade escolar, apresentações culturais e estandes interativos de empresas parceiras. A proposta é envolver a sociedade como um todo.
“A segurança viária é um compromisso coletivo. Por isso, além dos CFCs, queremos mobilizar agentes de fiscalização, educadores, gestores públicos, representantes da sociedade civil e a comunidade em geral. Todos têm um papel na construção de um trânsito mais seguro”, reforça Yomara.
Mariano também faz um chamado à participação: “Trânsito é um assunto que interessa a todos, mesmo que nem todos percebam sua importância. Mas nós, que percebemos, temos o dever de agir. Então participe, convide os amigos, divulgue. Esse evento tem tudo para ser um divisor de águas, com ações criativas e efetivas que envolvem a comunidade.”
Clique aqui para se inscrever! Serviço:Evento: Cerimônia de Abertura do Maio Amarelo 2025 – ATRAESC em Movimento
Tema: Desacelere: Seu Bem Maior é a Vida!
Data: 5 de maio de 2025 (segunda-feira)
Local: Parque da EFAPI – R. Itaboraí, Chapecó/SC
Horário: A partir das 9h
Entrada gratuita (vagas limitadas mediante inscrição)
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Documentos do veículo: Detran lista pendências que podem impedir os proprietários de emitir o CRLV-e
O Governo do Tocantins, por intermédio do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO), informa aos proprietários veiculares que estejam atentos a algumas situações sobre documentos do veículo, como débitos e restrições administrativas e judiciais, que podem impedir o usuário de realizar a emissão do Certificado do Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e) no estado e, consequentemente, circular pelas vias.
O Detran/TO listou algumas situações e separou algumas orientações:
Débitos Pendentes
Os veículos que estiverem com débitos pendentes não poderão emitir o documento do veículo até a quitação da dívida. São os casos do:
- Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA): o não pagamento do IPVA impede a emissão do CRLV-e. Para acessar o boleto do IPVA, o contribuinte deve acessar o site da Secretaria Fazenda do Tocantins (Sefaz/TO) pelo link: https://ipva.sefaz.to.gov.br/dare.php . Vale lembrar que o prazo para o pagamento do IPVA vai até o dia 15 de outubro. A chance de parcelamento do boleto segue em aberto.
- Licenciamento: o não pagamento do licenciamento também representa uma restrição para emitir o CRLV-e. A taxa é anual e de competência do Detran/TO, e o proprietário pode fazer a consulta de débitos pelo link : https://servicos.to.gov.br/servico_detalhado.aspx?cod_assunto_documento_tipo=7885. Deve informar a placa e o número do Renavam do veículo, além do CPF do proprietário.
- Multas: a quitação de multas pendentes deve ser feita para a emissão do documento. O primeiro passo é saber qual o órgão registrou aquela multa. No documento, o interessado pode identificar o órgão pelo código da multa. O Detran/TO responde pelo código 128.100, que também contempla multas da Polícia Militar do Tocantins (PMTO).
São exemplos de restrições administrativas e impedem os proprietários de emitir o CRLV-e:
- Intenção, comunicado e transferência de veículos: irregularidades e não finalização destes processos também restringem proprietários de emitir o CRLV-e. O veículo deve estar no nome do atual proprietário. Cabe ao interessado entrar em contato com o órgão para saber o que exatamente está irregular e o que deve ser feito.
- Furto e roubo: veículos furtados e roubados também estão impedidos de emitir o documento veicular até a regularização.
As restrições judiciais são diversas e determinadas pela justiça de acordo com cada caso. Cabe ao proprietário procurar o Detran/TO para saber qual a restrição em específico e entrar em contato com um advogado para solucionar o problema.
Problemas de registrosOutro fator, que passa muitas vezes despercebido pelos proprietários, e que interfere na emissão do CRLV-e, é a divergência de dados presentes no documento do veículo e aqueles registrados no órgão, como placa e alienação sem a efetuação de processo. Se os dados estiverem em desacordo, o interessado deve resolver o problema para retirar o documento veicular.
As informações são de Gabriel Moraes / Governo do Tocantins
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Feriado à vista (de novo)! Dicas para viajar com segurança
O feriado está chegando — e não é o primeiro neste período! Com a sequência de feriados, muitos brasileiros aproveitam a oportunidade para arrumar as malas e curtir alguns dias de descanso. Mas antes de pegar a estrada, é fundamental tomar uma série de cuidados para garantir uma viagem tranquila e segura. Fazer a revisão do carro, planejar o trajeto e respeitar os limites de velocidade são atitudes simples que fazem toda a diferença. Confira a seguir um checklist indispensável para viajar com mais segurança!
1. Faça a revisão preventiva do veículoAntes de qualquer viagem, especialmente em períodos de feriado, é essencial realizar uma revisão completa no veículo. Alguns itens que merecem atenção especial:
- Freios: verifique o estado das pastilhas e do fluido de freio.
- Pneus: confira o desgaste da banda de rodagem e a calibragem, inclusive do estepe.
- Óleo e filtros: troque se necessário, seguindo as recomendações do fabricante.
- Sistema elétrico: luzes de freio, faróis e lanternas devem estar funcionando perfeitamente.
- Arrefecimento: avalie o nível de água e aditivo do radiador para evitar superaquecimentos.
Uma revisão básica pode evitar imprevistos sérios e tornar a viagem muito mais segura.
2. Planeje seu trajeto com antecedênciaEvite surpresas no caminho! Antes de sair, verifique as condições das estradas, pesquise rotas alternativas e programe paradas para descanso. Aplicativos de navegação, como Waze e Google Maps, podem ajudar a identificar congestionamentos e acidentes em tempo real.
Dica: Se possível, escolha horários de menor movimento para viajar, como de madrugada ou logo cedo pela manhã.
3. Organize os documentos obrigatóriosNão deixe para última hora: revise os documentos do veículo e do condutor. Você deve ter em mãos:
- CNH válida;
- CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo) do ano vigente.
A falta de documentos pode gerar multa e retenção do veículo, além de atrasar sua viagem.
4. Atenção à carga transportadaSe vai levar bagagem, lembre-se de distribuir o peso de forma equilibrada. Excesso de carga ou má acomodação dos itens pode comprometer a estabilidade do veículo. Use o porta-malas corretamente e evite objetos soltos no interior do carro, que podem se tornar perigosos em caso de frenagem brusca.
5. Cuide da sua segurança e da sua saúde- Durma bem na noite anterior: cansaço e sono são fatores de risco para acidentes.
- Alimente-se de forma leve: evite refeições pesadas que causem sonolência.
- Hidrate-se: leve água no carro e faça pausas para esticar as pernas.
- Não misture direção e álcool: além de ser proibido, dirigir alcoolizado coloca sua vida e a de outros em risco.
Se estiver viajando com crianças, lembre-se: o uso de cadeirinha ou assento de elevação é obrigatório conforme a idade e altura da criança.
6. Redobre a atenção nas estradasDurante o feriado, o fluxo de veículos aumenta consideravelmente, o que exige mais cautela:
- Respeite os limites de velocidade.
- Mantenha distância segura do veículo da frente.
- Ultrapasse somente em locais permitidos e com visibilidade adequada.
Não tenha pressa: o importante é chegar ao destino com segurança.
ConclusãoViajar no feriado é uma oportunidade para relaxar e aproveitar momentos especiais, mas a segurança deve estar sempre em primeiro lugar. Seguindo essas dicas simples, você evita imprevistos e garante uma viagem tranquila para você e toda a sua família.
Prepare-se com antecedência, mantenha a calma no trânsito e boa viagem!
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Ceará lança Jornada pela Educação no Trânsito e cria Selo de Excelência para Autoescolas
O compromisso com a formação de condutores e a valorização da educação no trânsito ganhou um impulso importante no Ceará. Na última sexta-feira (25), foi oficialmente lançada a Jornada pela Educação no Trânsito e o Selo de Excelência na Formação de Condutores. Estas são iniciativas que visam transformar a realidade da segurança viária no estado e reconhecer as melhores práticas entre os centros de formação de motoristas.
O evento, realizado no auditório do Senac, em Fortaleza, reuniu autoridades, representantes de autoescolas e profissionais do setor. A ação é uma parceria entre o Sindicato das Autoescolas do Ceará e a Fecomércio. O objetivo é ampliar o debate sobre a educação no trânsito e valorizar as instituições que se destacam na qualificação de novos motoristas.
Entre os convidados, o deputado federal José Guimarães destacou o potencial da iniciativa para impactar todo o Brasil.
“Esse movimento que nasce no Ceará tem potencial para transformar a formação de condutores em todo o país. Por isso, me comprometo a, após a conclusão da Jornada pela Educação no Trânsito, viabilizar um encontro com o presidente Lula para que ele conheça de perto o setor e receba oficialmente esse projeto de reformulação, que é sério, estruturado e pensado para o futuro do Brasil”, afirmou.
Também participaram da solenidade o deputado estadual Fernando Santana, o vereador de Fortaleza e chefe de gabinete do prefeito, Eudes Bringel, e o superintendente do Detran-CE, Waldemir Catanho. Durante o evento, Catanho anunciou duas novas iniciativas em parceria com o sindicato:
- Projeto ABC Detran: voltado para incluir pessoas não alfabetizadas no processo de habilitação, com suporte educacional adaptado.
- Programa de Educação para Jovens: ações educativas nas escolas, promovendo a cultura de paz no trânsito desde cedo.
Mais de 250 Centros de Formação de Condutores — dos 359 existentes no estado — estiveram presentes, reforçando o forte engajamento do setor com a melhoria contínua na formação de motoristas.
Para Eliardo Martins, presidente do Sindicato das Autoescolas do Ceará, o momento é histórico para a categoria.
“Promover um dia como esse é reafirmar nosso papel enquanto agentes de transformação. Estamos construindo pontes entre a educação e a cidadania, porque acreditamos que um trânsito mais seguro começa dentro da sala de aula das autoescolas e, agora, também nas escolas e comunidades”, ressaltou.
A Jornada pela Educação no Trânsito não para por aqui: ao longo dos próximos meses, o projeto levará ações itinerantes, palestras e campanhas de conscientização a diversas regiões do Ceará, ampliando o alcance da educação para o trânsito e fortalecendo o compromisso com a vida.
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Hipertensão: o perigo silencioso também ao volante
Você sabia que a hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, se torna ainda mais perigosa quando o indivíduo está ao volante? Sem sintomas aparentes, a doença é uma condição silenciosa que afeta milhões de brasileiros e pode evoluir para quadros graves, como infarto, AVC e perda da consciência — situações que representam riscos sérios no trânsito.
No último dia 26 de abril, foi celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Esta é uma data importante para reforçar a conscientização sobre a doença e seus impactos, inclusive na direção veicular.
Cenário sobre hipertensão ao volanteEstima-se que cerca de 1 em cada 4 brasileiros adultos seja hipertenso. Quando não diagnosticada ou tratada corretamente, essa condição pode comprometer os reflexos, a visão e até causar desmaios. Estes são fatores que colocam em risco a vida do motorista, dos passageiros e de todos que circulam pelas vias.
Por esta razão, a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do RS (Abramet/RS) faz um alerta importante aos motoristas hipertensos: é essencial redobrar a atenção com a saúde. O especialista em Medicina do Tráfego e presidente da Abramet/RS, Ricardo Hegele, destaca que, além de manter o tratamento em dia, é indispensável verificar regularmente a pressão arterial.
“Não dirija se tiver sintomas como tontura, dor de cabeça intensa ou visão turva. Além disso, procure o seu médico para que ele avalie sua pressão arterial e suas condições físicas. Dirigir veículos com segurança, com a saúde em dia, é fundamental”, orienta Hegele.
A Abramet/RS reforça que cuidar da saúde é também um ato de responsabilidade no trânsito. Pequenas atitudes de prevenção, como seguir o tratamento adequado, fazer consultas médicas periódicas e estar atento aos sinais do corpo, podem salvar vidas.
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BR-101 e BR-116 lideram ranking das rodovias mais perigosas do país em 2024
Nas vésperas de mais um feriado prolongado, vale um alerta: as rodovias federais BR-101 e BR-116 foram, mais uma vez, destaque negativo no Anuário Estatístico 2024 da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Juntas, elas concentraram mais de 24 mil sinistros de trânsito e somaram mais de 1.500 vidas perdidas ao longo do ano, consolidando-se como as rodovias com maior número de acidentes e mortes em todo o país. Ou seja, são as rodovias mais perigosas do País.
Rodovias com mais sinistrosA BR-101, que atravessa a costa brasileira de norte a sul, lidera o ranking com 12.778 sinistros registrados. Logo atrás está a BR-116, que cruza o Brasil do Ceará ao Rio Grande do Sul, com 11.478 ocorrências. Ambas são rotas de grande fluxo de veículos, especialmente de carga, e concentram também trechos urbanos de alta movimentação.
Top 5 rodovias com mais acidentes:- BR-101 – 12.778 sinistros
- BR-116 – 11.478 sinistros
- BR-381 – 3.469 sinistros
- BR-040 – 3.359 sinistros
- BR-153 – 2.738 sinistros
Essas dez rodovias, somadas, foram palco de 61% de todos os sinistros registrados pela PRF em 2024, o que mostra como parte considerável dos acidentes se concentra em poucos eixos viários.
Rodovias com mais mortesEm número de mortes, a BR-116 também assume o topo do ranking, com 821 óbitos, seguida pela BR-101, com 732. A BR-153, que liga o Tocantins ao Rio Grande do Sul, aparece em terceiro lugar, com 270 mortos.
Top 5 rodovias com mais mortes:- BR-116 – 821 mortos
- BR-101 – 732 mortos
- BR-153 – 270 mortos
- BR-163 – 240 mortos
- BR-316 – 221 mortos
No total, essas dez rodovias concentram mais da metade (53%) das mortes ocorridas nas rodovias federais em 2024.
Veja também Segurança Pesquisa CNT de Rodovias 2024 aponta a necessidade de reforço contínuo da infraestrutura rodoviária brasileira Comportamento Ansiedade ao volante aumenta em 20% o risco de sinistros de trânsito Segurança Brasil registra número alarmante de sinistros de trânsito nas rodovias federais até junho de 2024 Infraestrutura e comportamentoEspecialistas apontam que o alto índice de sinistros está relacionado a uma combinação de fatores: trechos com infraestrutura precária, alto volume de tráfego, excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas e imprudência de condutores.
A BR-381, por exemplo, é conhecida nacionalmente como “Rodovia da Morte” por conta dos constantes acidentes em seu trajeto sinuoso e com pontos críticos.
Caminho para a reduçãoA PRF tem intensificado ações de fiscalização, educação no trânsito e monitoramento das vias com maior risco, ou seja, nas rodovias mais perigosas do País. Ainda assim, os dados reforçam a urgência de investimentos em duplicações, manutenção e sinalização, além de políticas públicas voltadas para a mudança de comportamento dos motoristas.
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Dirigir com neblina exige prudência ao volante
A chegada dos dias mais frios favorece a formação de um fenômeno que exige atenção redobrada dos motoristas nas rodovias: a neblina. Comum nesta época do ano, o nevoeiro reduz drasticamente a visibilidade. Além disso, pode transformar trechos seguros em cenários que demandam maior cautela na condução do veículo.
Diante desse quadro, o superintendente de Operações da Eixo SP, Rogério Rodrigues, reforça a importância de o motorista adotar uma postura preventiva ao volante para garantir uma viagem tranquila e segura. Segundo ele, o primeiro passo para enfrentar a neblina é reduzir a velocidade.
“Em condições de baixa visibilidade, a pressa deve ser deixada de lado. Isso porque o campo de visão do motorista fica limitado e, consequentemente, o tempo de reação precisa ser maior”, orienta Rogério. Ele reforça ainda a importância de manter uma distância segura do veículo à frente para evitar colisões traseiras.
Outro ponto destacado pelo superintendente de Operações é o uso correto dos faróis.
“Em trechos com neblina, o ideal é utilizar o farol baixo, nunca o alto, porque a luz intensa reflete nas gotículas de água suspensas e prejudica ainda mais a visão”, adverte.
O uso do pisca-alerta deve ser restrito a situações em que o veículo estiver parado, nunca em movimento. Ou seja, para não confundir os demais condutores e evitar acidentes.
Rogério orienta ainda que, ao perceber a formação de neblina, o motorista deve evitar manobras bruscas, como ultrapassagens e frenagens repentinas. A condução deve ser suave, com atenção redobrada à sinalização e aos limites de velocidade estabelecidos para o trecho.
Evite o acostamentoCaso o nevoeiro seja muito denso, a ponto de comprometer a visibilidade, o recomendado é procurar um local seguro fora da pista para aguardar a melhora das condições. Entre os locais indicados estão os postos de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), postos de combustíveis, bases da Polícia Militar Rodoviária ou qualquer área distante da rodovia. O acostamento só deve ser usado em situações de emergência absoluta, pois a baixa visibilidade pode fazer com que outros motoristas não percebam o veículo parado, resultando em acidentes.
Rogério ressalta que a prudência e o respeito às regras de trânsito são as principais aliadas dos motoristas em trechos com neblina. Evitar distrações, como o uso do celular, e manter os equipamentos do veículo em perfeito estado de funcionamento, especialmente os sistemas de iluminação e freios, completam o conjunto de cuidados essenciais para uma viagem segura.
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Reciclagem de CNH pela internet: curso EAD é reconhecido pela Senatran e facilita regularização
A educação a distância (EAD) tem se consolidado como uma alternativa eficaz para diversos setores, incluindo a formação e reciclagem de CNH para condutores infratores. O curso de reciclagem na modalidade EAD oferece flexibilidade, comodidade e é legalmente reconhecido pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), conforme a Resolução nº 928/2022 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Vantagens do curso de Reciclagem da CNH EAD:- Flexibilidade de horários: os cursos EAD permitem que o condutor estude nos horários que melhor se adequam à sua rotina, sem a necessidade de deslocamentos até instituições presenciais.
- Acesso ampliado: com a possibilidade de acessar o conteúdo por meio de computadores, tablets ou smartphones, o aprendizado torna-se mais acessível, ou seja, independentemente da localização geográfica do aluno.
- Conteúdo interativo: plataformas como a Tecnodata oferecem materiais didáticos atualizados, videoaulas, simulados e suporte ao aluno, proporcionando uma experiência de aprendizado mais dinâmica e eficaz
- Reconhecimento oficial: o curso EAD tem reconhecimento pela Senatran, garantindo sua validade em todo o território nacional. Empresas como a Tecnodata Educacional são exemplos de instituições que possuem credenciamento junto a Senatran a oferecer esse tipo de formação .
O curso de reciclagem EAD possui carga horária de 30 horas-aula, distribuídas entre as disciplinas de Legislação de Trânsito, Direção Defensiva, Primeiros Socorros e Relacionamento Interpessoal, conforme a Resolução nº 789/2020 do Contran . A duração mínima do curso é de três dias, porém, é possível concluí-lo em até 45 dias, com acesso 24 horas por dia.
Processo de regularizaçãoApós a conclusão do curso EAD, a instituição certificará o condutor junto ao Detran, permitindo a realização da prova eletrônica de reciclagem. Em caso de reprovação, o condutor poderá refazer a prova após cinco dias. Se houver uma segunda reprovação, será necessário se matricular em um novo curso de reciclagem, podendo ser na modalidade EAD ou presencial, conforme estabelece a Resolução nº 789/20 do Contran.
Solução prática e eficienteO curso de reciclagem para condutores infratores na modalidade EAD representa uma solução prática e eficiente para aqueles que precisam regularizar sua situação junto aos órgãos de trânsito. Com a flexibilidade de horários, acesso facilitado bem como reconhecimento oficial, essa modalidade de ensino atende às necessidades dos condutores, contribuindo para a promoção de um trânsito mais seguro e consciente.
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CRLV 2025 não atualiza no aplicativo? Veja orientações!
Se você quitou todas as taxas e mesmo assim o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) 2025 não aparece atualizado no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT), saiba que esse problema tem afetado diversos motoristas em todo o Brasil, mas pode ser resolvido.
Possíveis causas para a não atualização do CRLV 2025- Pendências financeiras: mesmo após o pagamento do IPVA 2025, é fundamental verificar se há multas vencidas ou outras taxas em aberto, como a própria taxa de licenciamento. Qualquer débito pode impedir a emissão do CRLV digital.
- Prazo de processamento: Após a quitação de todas as obrigações, o sistema pode levar até 24 horas para atualizar o documento no aplicativo.
- Problemas técnicos: Erros no aplicativo ou no sistema do Detran podem causar atrasos na atualização do CRLV.
- Remover e adicionar novamente o documento: no aplicativo CDT, exclua o CRLV atual e adicione-o novamente. Isso pode forçar a atualização do documento.
- Verificar pendências: consulte o site do Detran do seu estado para confirmar se há débitos ou bloqueios que impeçam a emissão do CRLV
- Reinstalar o aplicativo: desinstale e reinstale o aplicativo CDT. Em seguida, faça login novamente para verificar se o documento foi atualizado.
O CRLV 2024 continua válido até a data de vencimento do licenciamento de 2025, conforme o calendário estabelecido pelo Detran de cada estado. Isso significa que o motorista pode circular normalmente com o documento do ano anterior até o prazo-limite definido para o pagamento da taxa de licenciamento de 2025. É importante acompanhar o cronograma oficial do seu estado para evitar multas ou retenção do veículo por falta de licenciamento atualizado.
Como acessar o CRLV digitalPara obter o CRLV digital:
- Baixe o aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) na loja de aplicativos do seu celular
- Faça login com sua conta Gov.br.
- No menu “Veículos”, selecione “Adicionar CRLV”.
- Informe o número do Renavam e o código de segurança do CRV (documento de propriedade).
Após a confirmação, o CRLV digital estará disponível no aplicativo, mesmo offline.
Se você tiver mais dúvidas ou dificuldades, não hesite em procurar o Detran do seu estado ou os canais de atendimento oficiais para obter assistência.
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Projeto estende prazo para município aprovar plano de mobilidade urbana
O Projeto de Lei 4722/24 estende o prazo para os municípios elaborarem e aprovarem seus planos de mobilidade urbana. Pelo texto, em análise na Câmara dos Deputados, as novas datas passam a ser as seguintes:
- até 12 de abril de 2026 para municípios com mais de 250 mil habitantes; e
- até 12 de abril de 2027 para municípios com até 250 mil habitantes.
A proposta é do deputado Gilson Daniel (Pode-ES) e altera a Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana, que prevê, como datas-limite para a elaboração do plano, respectivamente, 12 de abril de 2024 e 12 de abril de 2025.
Quem não cumpre a regra só pode receber recursos federais destinados à mobilidade urbana para a elaboração do próprio plano.
DeficiênciaPara Gilson Daniel, os prazos atuais não foram suficientes para as cidades brasileiras se adequarem à lei. Entre os problemas enfrentados estão a falta de recursos para custear a elaboração dos planos e de profissionais capacitados para conduzir os estudos técnicos.
O deputado lembra que 2024 coincidiu com um pleito eleitoral. “Além de representar o último ano de mandato para diversos líderes governamentais, o que potencialmente comprometeria a consecução da elaboração dos planos”, disse Daniel.
MudançasO plano de mobilidade urbana é um instrumento que norteia o planejamento da mobilidade nas cidades brasileiras, e abrange assuntos como transporte público, circulação viária e áreas de estacionamento.
A lei determina que esses planos priorizem o transporte não motorizado e o transporte público.
Desde a sanção da Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana, em 2012, o Congresso Nacional já mudou o prazo para a aprovação dos planos quatro vezes, a última em 2023. A data inicial era 2015, independentemente do número de habitantes.
Próximos passosO projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Desenvolvimento Urbano, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
As informações são da Agência Câmara de Notícias
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Cai à metade proporção de brasileiros que vivem em ruas sem calçada
O calçamento das ruas avançou no Brasil entre 2010 e 2022, mas a presença de obstáculos como buracos e desníveis perto das residências ainda é um problema que afeta oito em cada dez brasileiros.
Os dados fazem parte do Censo 2022 e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios. O estudo coletou dados sobre capacidade de circulação de vias, presença de pavimentação, calçadas, bueiros, iluminação pública, pontos de ônibus, rampa para cadeirantes, arborização e sinalização para bicicletas.
A pesquisa do IBGE mostra que entre os censos de 2010 e 2022, caiu praticamente à metade a proporção de brasileiros que viviam em locais sem calçadas. Em 2010, eram 32,7% dos habitantes, patamar que diminuiu para 15,7% em 2022. Esse número representa 27,3 milhões de brasileiros.
Distrito Federal e Goiás são as unidades da federação com maior proporção de moradores em ruas com calçadas, 92,9% e 92,6%, respectivamente. Na outra ponta, o Amapá tem apenas 57,1% dos moradores nessa condição.
Ao mesmo tempo em que o levantamento mostra que 84% dos brasileiros residem em vias com calçadas, apenas 18,8% dos moradores têm endereços em vias com calçadas livre de obstáculos, como buracos, desníveis, entradas para estacionamento irregulares ou calçadas quebradas.
Na publicação, o IBGE observa que a importância das calçadas vai além da simples função de circulação de pedestres.
“Calçadas bem cuidadas valorizam os imóveis e o espaço urbano como um todo, elas podem ser usadas para paisagismo, áreas de descanso, arte urbana e mobiliário público, tornando a cidade mais atraente, além de promoverem modos de transporte mais sustentáveis, como a caminhada, ajudando a reduzir a poluição e o congestionamento urbano”, descreve o instituto.
PavimentaçãoO estudo apontou que 154,1 milhões de pessoas moravam em vias pavimentadas, o que correspondia a 88,5% do total de brasileiros. Isso significa que ao menos oito em cada dez pessoas no Brasil moram em endereços com vias pavimentadas.
Ao buscar dados sobre pavimentação, o IBGE considerou diversos tipos como asfalto, cimento, paralelepípedos e calçamento poliédrico, também conhecido como pé de moleque. Em vias sobre palafitas, foram considerados também vias revestidas com tábuas de madeira.
As vias foram identificadas como pavimentadas quando o calçamento abrangia mais da metade da extensão. No Censo de 2010, não havia essa necessidade mínima para considerar a via pavimentada e, por isso, o IBGE não apresentou comparação entre os dois censos.
O IBGE contextualiza que a pavimentação é fundamental para o desenvolvimento urbano e a qualidade de vida dos cidadãos, representando, por exemplo, mais segurança e mobilidade no trânsito, facilidade de transporte de mercadorias e redução de poeira, lama e barulho.
Unidades da Federalção (UF) com mais de 90% de moradores em vias pavimentadas:- São Paulo: 96%
- Minas Gerais: 95,3%
- Distrito Federal: 94,2%
- Goiás: 94%
- Paraná: 91,8%
- Espírito Santo: 91,3%
UFs com menos de 80% de moradores em vias pavimentadas:
- Pará: 69,3%
- Rondônia: 70,4%
- Amapá: 71,9%
- Pernambuco: 76,3%
- Maranhão: 77,5%
- Mato Grosso do Sul: 78,8%
- Paraíba: 79,2%
A pesquisa também fez classificações com base na capacidade de circulação das vias. Foi possível identificar que 90,8% dos moradores tinham endereço em ruas que podiam receber caminhões, ônibus e veículos de carga.
Entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, seis capitais ficaram entre as que apresentaram menores percentuais de ruas que poderiam receber veículos maiores:
- Salvador (BA): 63,4%
- Recife (PE): 70,4%
- Macapá (AP): 76,9%
- Belém (PA): 80,4%
- Rio de Janeiro (RJ): 81,7%
- Maceió (AL): 83,9%
De acordo com o analista do IBGE Maikon Roberth de Novaes, “algumas características ligadas à própria geografia das cidades e a presença de favelas e comunidades urbanas pode explicar, em parte, essa questão de percentuais baixos em grandes cidades”.
Iluminação pública e ônibusAo visitar os milhões de endereços pelo país, os agentes censitários identificaram que 97,5% dos moradores viviam em locais com estrutura de iluminação pública. Em 2010, o patamar era de 95,2%. Em 2022, o Amapá (88,5%) era o único estado em que essa marca fica abaixo de 90%.
A pesquisa verificou apenas a presença de postes de luz, sem se ater se estavam funcionando durante as noites.
Os pesquisadores também buscaram se saber ônibus e vans passavam nos domicílios dos brasileiros. O resultado é que 8,8% dos habitantes viviam em ruas com ponto de parada desses meios de transporte – independentemente da frequência de circulação.
O analista do IBGE Maikon Roberth de Novaes considera que a presença do transporte público “traz a possibilidade mais democrática de acesso e realização de atividades sociais, culturais, políticas e econômicas”.
Ele classifica o percentual identificado pela pesquisa como “muito baixo”. O número representa 15,3 milhões de pessoas.
No entanto, Novaes avalia que não é necessário que todas as ruas tenham ponto de ônibus. “É recomendado que o domicílio esteja a 300 metros e 500 metros de um ponto de ônibus. Então não é um resultado tão ruim assim, apesar do índice baixo”, pondera.
O levantamento mostra que, conforme aumenta o porte das localidades, maior o percentual de moradores em vias com ponto de transporte coletivo. Nas metrópoles, o índice é de 12,3%; nas capitais, 10,7%; e nos centros locais, 2,3%.
MetodologiaCerca de 30 mil agentes censitários do IBGE coletaram características dos trechos das vias onde moram as pessoas, delimitação que o instituto chama de face de quadra. De forma simplificada, cada face pode ser entendida como um pedaço da quadra onde fica o domicílio, por exemplo, de uma esquina a outra.
Os agentes censitários verificaram informações de 11,4 milhões de faces de quadra, que abrangem 63,1 milhões de domicílios – 69,56% do total do país. Ao todo, esse universo representa 174,2 milhões de moradores – 85,75% da população brasileira (202,1 milhões de pessoas).
Esses setores censitários que tiveram os dados recolhidos possuem características urbanas, incluindo áreas de povos indígenas e favelas. Regiões com predominância agropecuária foram excluídas.
As informações são da Agência Brasil
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Mato Grosso reduz em 40% óbitos e sinistros de trânsito
Foto: Luiza Goulart | SES-MT
Nos últimos sete anos, Mato Grosso já reduziu em 40% o número de óbitos e sinistros de trânsito. Para reduzir ainda mais esse índice, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) retomou as atividades do Comitê Intersetorial do Programa Vida no Trânsito, coordenado pela pasta.
O coordenador do comitê, Aparecido Cavalcante, destacou o planejamento das ações para o alcance da meta de redução de 50% dos óbitos e sinistros, conforme pactuado junto à Organização Mundial de Saúde/Organização das Nações Unidas (OMS/ONU).
“Mato Grosso tem uma base de 1.200 óbitos por ano, esse número praticamente multiplica por seis em sequelas e sequelados, pessoas que receberão investimento do SUS. Hoje, a gente já está em patamar de 40% de redução. Então, se continuarmos nesse ritmo, com certeza vamos conseguir salvaguardar mais vidas do que o pactuado. Isso para nós é importante”, destacou.
ConsultorNa última semana, Mato Grosso recebeu a visita do Oficial Técnico em Segurança Viária e Prevenção de Lesões Não-intencionais da OPAS/OMS, Victor Pavarino, para debater ações de melhorias no trânsito no estado.
Conforme o consultor, a própria SES vai dar os rumos de quais são as ações prioritárias.
Pavarino ainda informou que o plano de trabalho vai contemplar ações de promoção da saúde e, entre elas, de segurança no trânsito e mobilidade segura e sustentável.
“Achei muito interessante que as ações de segurança viária vão se dar sob a égide do conceito de promoção de saúde, ou seja, é uma visão bastante inovadora e proativa para a gente abordar o tema de segurança viária para além de uma perspectiva preventivista, mas proativa de promover a saúde. Mais do que prevenir acidentes, vamos promover uma mobilidade segura e sustentável”, explicou.
Participaram da reunião representantes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), concessionária Nova Rota do Oeste, Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário da Polícia Militar de Mato Grosso (Bpmtran), Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS), Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso (CBM), Polícia Judiciária Civil – Delegacia de Delitos de Trânsito (PJC-Deletran) e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).
Sobre o comitêO Comitê Intersetorial do Programa Vida no Trânsito começou a atuar em 2019, de forma estratégica, para auxiliar na melhora do trânsito e reduzir o índice de acidentes, lesões bem como óbitos em todo o estado.
De acordo com o órgão, o objetivo é a redução em 50%, no mínimo, dos óbitos e sinistros no trânsito até 2030.
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Um ano da tragédia no RS: Como o urbanismo pode ajudar a combater enchentes e soluções arquitetônicas para cidades mais resilientes
Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado episódios cada vez mais frequentes de enchentes, alagamentos e deslizamentos de terra, especialmente em áreas urbanas densamente ocupadas. No próximo mês, por exemplo, é completado um ano da maior tragédia climática do nosso país – que provocou danos em quase todos os municípios do Rio Grande do Sul, devastou cidades principalmente na Região Metropolitana e Vale do Taquari, retirou milhares de casa e deixou 183 mortos, além de 27 desaparecidos.
Mas afinal, o que tem causado um alerta geral sobre mudanças climáticas e colapso urbano? De modo geral, a combinação entre ocupação desordenada, infraestrutura defasada ou inexistente e a intensificação das mudanças climáticas tem colocado à prova a capacidade de resposta das cidades. Diante desse cenário, o urbanismo e a arquitetura se apresentam como peças-chave para transformar essa realidade e construir soluções de longo prazo.
De acordo com a arquiteta e docente do Centro Universitário UniBH, Flávia Papini, os desastres causados pelas chuvas não são apenas fruto da intensidade das precipitações, mas, também, da forma como as cidades foram planejadas — ou muitas vezes, não planejadas. “A maneira como construímos e ocupamos o espaço urbano impacta diretamente a capacidade de drenagem e absorção da água da chuva”, destaca.
“A impermeabilização excessiva do solo, causada pelo asfalto e concreto sem áreas de infiltração, impede que a água da chuva siga seu curso natural, gerando enchentes e sobrecarregando sistemas de drenagem urbana”, explica.
SoluçõesUma das soluções arquitetônicas destacadas pela especialista são os jardins de chuva — estruturas que combinam vegetação e engenharia para reter, filtrar e infiltrar a água no solo. “Esses jardins são formas simples e eficazes de devolver ao solo a sua função de absorver água. Quando bem integrados ao espaço urbano, eles também contribuem para a qualidade paisagística e o microclima das cidades”, completa Flávia.
Outros exemplos incluem a implantação de telhados verdes, pavimentos permeáveis e o reaproveitamento de áreas de várzea como parques urbanos. Essas estratégias fazem parte de um conceito mais amplo, o urbanismo sensível à água.
“Não se trata apenas de resolver alagamentos pontuais, mas de pensar a cidade de maneira sistêmica, com soluções que considerem as bacias hidrográficas, os ciclos naturais da água e a convivência entre espaços urbanos e natureza”, reforça Papini.
As enchentes não são apenas um problema de engenharia, mas o reflexo de um fenômeno global: as mudanças climáticas. Elizabeth Ibrahim, professora do curso de Engenharia Ambiental do UniBH, destaca que “os eventos climáticos extremos, como chuvas intensas em curtos períodos e enchentes, estão cada vez mais frequentes por conta do aquecimento global. As cidades precisam se adaptar a essa nova realidade com urgência”.
Para Flávia Papini, a resposta está na integração entre conhecimento técnico e vontade política: “Não basta termos boas ideias ou projetos premiados. É preciso vontade de implementar essas soluções em larga escala, com participação da comunidade, fiscalização e investimento contínuo. Só assim conseguiremos cidades mais seguras, sustentáveis e preparadas para o futuro”, conclui.
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PL quer painéis eletrônicos nos radares das rodovias federais
Um novo projeto de lei em análise na Câmara dos Deputados propõe uma mudança importante para a segurança e a transparência no trânsito. De autoria do deputado Da Vitória (PP/ES), o PL 1349/2025 pretende tornar obrigatória a instalação de painéis eletrônicos de velocidade em todos os radares fixos localizados em rodovias federais.
Pelo texto, esses painéis devem exibir em tempo real a velocidade registrada do veículo no momento da passagem pelo radar. A medida busca reduzir dúvidas sobre a fiscalização e reforçar a confiança dos condutores no sistema eletrônico de controle de velocidade.
A proposta insere o artigo 218-A no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e determina que a regulamentação da medida fique a cargo do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), responsável por definir como e quando se instalar os dispositivos e como devem operar. Caso aprovada, a lei entrará em vigor 180 dias após sua publicação.
JustificativaNa justificativa, o autor argumenta que muitos motoristas são surpreendidos por multas sem terem conhecimento da velocidade registrada. Para ele, a transparência gerada pelos painéis contribuirá para diminuir o número de autuações contestadas, além de incentivar a condução em velocidade segura.
A proposta também reforça o papel educativo da fiscalização eletrônica. Ao mostrar instantaneamente a velocidade registrada, os dispositivos permitem que o motorista avalie seu comportamento e, se necessário, corrija sua conduta.
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Proprietários de veículo placa final 4 devem quitar o Licenciamento até 30 de abril no MT
O pagamento do Licenciamento 2025 de veículos com placa final 4 deve ser efetuado até o próximo dia 30 de abril no Mato Grosso (MT). A taxa pode ser emitida no site do Detran-MT (www.detran.mt.gov.br), na opção “Consulte Seu Veículo”, ou pelo aplicativo MT Cidadão.
Após pagar a taxa, o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV-e) pode ser emitido em formato digital (arquivo em PDF) ou impresso em papel comum.
As duas versões do documento possuem o mesmo valor jurídico do antigo “verdinho”. Oun seja, tem autenticidade e segurança garantidos por meio de QR Code ligado à base nacional de dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
Vale lembrar que, para o veículo estar devidamente licenciado e circular com regularidade, é preciso quitar todos os débitos em aberto atrelados a ele. Como o IPVA, Licenciamento, possíveis multas de trânsito, além da regularização de pendências administrativas ou jurídica, caso o veículo tenha.
Confira abaixo as demais datas de vencimento do Licenciamento 2025 MT:The post Proprietários de veículo placa final 4 devem quitar o Licenciamento até 30 de abril no MT appeared first on Portal do Trânsito, Mobilidade & Sustentabilidade.
Detran esclarece dúvidas sobre o documento de identidade para emissão da habilitação
O Governo do Tocantins, por meio do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO), informa aos condutores que desejam realizar a emissão da primeira Carteira Nacional de Trânsito (CNH), renovar o documento, fazer a adição ou mudança de categoria, trocar para a definitiva ou alterar dados na habilitação, que devem apresentar o documento de identidade dentro do prazo de validade.
O documento de identidade deve conter o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e Registro Geral (RG), nome do pai e da mãe, data de nascimento e assinatura.
Além disso, os usuários precisam manter o cuidado com o estado de conservação do documento, a fotografia deve estar compatível com o condutor no atual momento.
O órgão esclarece que essas exigências atendem as determinações do Decreto nº 10.977/2022 do Governo Federal, que estabelece os prazos de validade da Carteira Nacional de Identidade (CNI) e as demais conformidades do documento.
Carteira Nacional de Identidade (CNI)Os prazos da CNI são:
- Até 12 anos de idade incompletos- documento válido por 5 anos;
- De 12 anos até 60 anos- documento válido por 10 anos;
- Acima de 60 anos – o documento tem validade indeterminada.
O decreto também estabelece que os modelos antigos de identidade ainda são válidos. A identidade anterior tem, normalmente, dez anos de validade, contados a partir da data de emissão do documento. Cabe ao condutor verificar essa informação na identidade para saber se ela está dentro do prazo de validade.
Núcleo de identificaçãoO Detran/TO possui um Núcleo de Identificação para a emissão do documento na sede, em Palmas, e na Ciretran de Araguaína. O serviço funciona por agendamento, que deve ser feito pelo Portal de Serviços do Governo do Estado. (https://servicos.to.gov.br/servico_detalhado.aspx?cod_assunto_documento_tipo=8410)
Outros documentos de identidade para emissão da CNHOutros documentos podem ser apresentados como identidade para a emissão da CNH, dentro de algumas exigências.
1. Registro Nacional de Estrangeiro (RNE) ou Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM)
Para estrangeiros com RNE vencido com classificação permanente, portador de deficiência física ou que tenha completado 60 anos de idade até a data do vencimento do RNE (lei 9.505, de 1997), deverá solicitar novo documento com validade indeterminada, cuja emissão é gratuita junto ao Departamento de Polícia Federal.
2. Carteira de Trabalho e Previdência Social
Não serão aceitas carteiras de trabalho digital, uma vez que esta versão não se equipara a documentos de identificação de civis, conforme o art. 2 da lei 12.307/2009
3. CNH com foto
Mesmo fora do prazo de validade, a CNH antiga serve como identidade por se tratar de um documento expedido pelo órgão de trânsito e sua validade fazer referência aos exames de aptidão física e mental, exigidos para a expedição de um novo documento, conforme art. 159, lei 9503/75.
Para transferência de UF, será exigido outro documento de identidade
4. CNH digitalSerá aceita mediante a verificação do aplicativo desenvolvido e na forma de emissão em PDF (com QR Code, frente e verso)
5. Carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores de exercício profissional (OAB, CRP, CRM, CREA, entre outros)
As carteiras de identidade de advogados sem chip são válidas até a data de vencimento. A partir desta data, devem ser apresentadas aquelas com chip, conforme art. 1º, resolução 01/2009, da CFOAB
6. Carteiras funcionais de Magistrados (Ministros, juízes e desembargadores)
7. Carteira Expedida pelas Forças Armadas
8. Carteira funcional de promotores e procuradores do Ministério Público
9. Carteira expedida pelos Comandos Militares e Bombeiros Militar
10. Passaporte Brasileiro
11. Certificado de Reservista ou Dispensa da Corporação (Contendo foto)
As informações são de Gabriel Moraes / Governo do Tocantins
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Números distorcidos: quando os dados sobre sinistros de trânsito enganam mais do que informam
Recentemente, diversos veículos de comunicação divulgaram os dados do Anuário Estatístico da Polícia Rodoviária Federal (PRF), revelando que, em 2024, mais de 6 mil pessoas morreram e cerca de 84 mil ficaram feridas em sinistros de trânsito. No entanto, um detalhe importante passou despercebido ou foi omitido em algumas reportagens: esses números se referem exclusivamente às rodovias federais.
É comum que estatísticas divulgadas com destaque na imprensa acabem sendo interpretadas como um retrato fiel do trânsito em todo o país. Mas, nesse caso, os dados sobre sinistros da PRF abrangem apenas uma parte da malha viária nacional — as rodovias federais, que somam pouco mais de 75 mil quilômetros, de um total superior a 1,7 milhão de quilômetros de vias no Brasil.
Esse tipo de confusão pode gerar uma falsa percepção de melhora (ou piora) no cenário nacional.Afinal, o Brasil registra, em média, mais de 30 mil mortes por ano no trânsito, considerando todas as vias: federais, estaduais e municipais. Reduzir essa realidade a pouco mais de 6 mil mortes dá a entender que o problema é menor do que realmente é — o que pode comprometer políticas públicas e a mobilização social por mais segurança viária.
De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, o uso correto e transparente dos dados é fundamental para que a população compreenda a gravidade do problema e para o planejamento de ações eficazes. “Erros de interpretação ou divulgação incompleta, ainda que não intencionais, têm impacto direto na forma como a sociedade percebe os riscos e cobra soluções”, explica.
Ele diz ainda que entender de onde vêm os números é tão importante quanto os números em si.
“Afinal, quando o assunto é trânsito, cada estatística representa vidas que se perderam — e outras tantas que podem ser salvas com informação clara, ações preventivas e políticas sérias”, conclui.
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