Uma jovem de 29 anos morreu e duas pessoas ficaram feridas após grave acidente na PR-423, rodovia que liga Araucária e Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. A batida aconteceu na manhã deste domingo (7), no cruzamento da rodovia com a Avenida Independência, na região de Campina das Pedras.

Foto: Djalma Malaquias – Banda B

De acordo com informações levantadas no local, a vítima fatal estava na garupa de uma moto Kawasaki. O piloto foi socorrido em estado gravíssimo pela concessionária Via Araucária.

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Um empresário do ramo de pizzarias morreu, na noite deste sábado (6), após grave acidente na Avenida Agrimensor Gildo Pinheiro da Luz, uma das ligações da Rodovia dos Minérios com Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com testemunhas, a vítima foi atingida por um caminhão, mas o motorista envolvido fugiu do local.

Amauri Cordeiro foi identificado como vítima do acidente (Reprodução)

Até o momento, não se sabe ao certo como o acidente aconteceu. Nas redes sociais, familiares e amigos se despedem de Amauri Cordeiro, que foi identificado como a vítima.

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Dois motoristas morreram e uma mulher foi socorrida às pressas após grave acidente no quilômetro 163 da Rodovia do Xisto, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os veículos bateram de frente na pista sentido capital, por volta das 21h15 deste sábado (6).

Reprodução Rádio Plug

O sargento Ukan, do Corpo de Bombeiros, descreveu que o trecho conta com bastante curvas, o que pode ter atrapalhado a visibilidade das vítimas.

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A diretriz para a habilitação de condutores dentro do espectro autista traz um conjunto de recomendações e dados científicos para orientar a melhor tomada de decisão. Foto: Kuzmafoto para Depositphotos

Na semana em que foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) reforçou uma diretriz de conduta médica criada para garantir a habilitação segura para o condutor dentro do espectro autista. O documento se destina ao médico do tráfego. Ele é responsável pelo exame de aptidão física e mental exigido para a obtenção e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A diretriz traz um conjunto de recomendações e dados científicos para orientar a melhor tomada de decisão.

“O TEA pode afetar a tomada de decisões do condutor, o processamento de informações e a atenção em vários graus. Dado que o autismo se apresenta em um espectro amplo, a existência e a gravidade dos sintomas variam significativamente caso a caso e da mesma forma, a segurança de dirigir”, afirma Antonio Meira Júnior, presidente da Abramet.

“Por isso, nosso objetivo é respeitar as particularidades e reconhecer as habilidades dessas pessoas, oferecendo a elas a melhor condição de habilitação, que seja inclusiva e segura para todos”, acrescenta.

LEIA A DIRETRIZ AQUI

A diretriz foi publicada em 2020 e já serve de referencial para o médico do tráfego e todo o sistema de saúde. O documento técnico se apresenta de forma qualificada as particularidades desse público e os pontos de atenção para os profissionais da saúde.

O documento apropria o conhecimento técnico bem como científico disponível sobre o tema.

“É uma contribuição importante para o médico do tráfego e a comunidade médica em geral. Assim, ressaltando aspectos importantes sobre a habilidade como motorista dessas pessoas”, afirma o dr. Flávio Emir Adura, diretor científico da Abramet. “É importante garantir-lhes o direito de dirigir, sempre obedecendo o necessário cuidado e rigor”.

O TEA, explica a diretriz, é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social e comportamento do indivíduo. “São muitos subtipos do transtorno, tão abrangente que se usa o termo “espectro”. Assim, considerando os vários níveis de comprometimento possíveis, desde pessoas com comorbidades, como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida semelhante a de pessoas sem o TEA”.

Veja também CFCs É lei: CFCs e órgãos de trânsito devem garantir inclusão de pessoas surdas Fiscalização e Legislação Especialistas afirmam que educação e mais rigor ao condutor podem combater alcoolemia no trânsito Segurança Existe uma idade limite para um idoso parar de dirigir? Veja a resposta! Avaliação cuidadosa

O documento aponta que, a despeito de muitos portadores terem carteira de motorista e serem capazes de dirigir com segurança, estudos registram que o desenvolvimento das habilidades necessárias é difícil para parte deles. “Estudo recente mostrou que um em cada três adultos jovens com diagnóstico de TEA se habilitou como motorista. E o fez em um cronograma ligeiramente mais demorado (em média 9,2 meses) em comparação com seus pares sem a patologia”, mostra.

De acordo com pesquisa publicada em 2012 no Journal of Developmental & Behavioral Pediatrics a frequência de sinsitros e multas para as pessoas habilitadas com diagnóstico de TEA era, na verdade, menor do que o encontrado para a população em geral, sugerindo que autistas de alto desempenho não só podem ser motoristas, como conduziriam os veículos com segurança maior que o universo da população geral de condutores.

A Abramet destaca que não há vedação a habilitação de pessoas com TEA no Brasil – elas podem obter suas carteiras após passarem por testes e exames, comprovando reunir as condições para dirigir. A diretriz alerta, entretanto, para alguns distúrbios associados ao espectro e que podem ter impacto direto sobre o ato de dirigir.

A entidade recomenda ao médico do tráfego atenção para eventuais indícios do TEA, cuja declaração é obrigatória pelo candidato à obtenção ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Considerando que a existência assim como a gravidade dos sintomas é variável, a diretriz emanada pela Abramet recomenda ao especialista solicitar uma avaliação do candidato por neurologista ou psiquiatra. O objetivo é avaliar suas condições e registrar, em laudo, o diagnóstico da doença.

A diretriz também orienta sobre como o especialista deve atuar diante de candidatos que apresentem condições associadas ao transtorno. “Candidato com TEA, que apresentar uma ou mais das condições seguintes, deverá ser considerado inapto  no exame de aptidão física e mental. São elas: déficit intelectual moderado ou grave, disfunções que poderão afetar tanto a tomada de decisões, como o processamento de informações e a atenção e demonstrar dificuldades para lidar com as multitarefas necessárias para a realização de uma direção veicular segura”.

Na ausência de condição prevista no parágrafo anterior, pode se considerar o candidato com TEA apto. Deve-se exigir a avaliação psicológica na permissão para dirigir. Assim como, em todas as renovações da CNH para a aprovação do condutor ou candidato a condutor com TEA.

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Mais uma parceria do DNIT visa promover a educação para o trânsito. Foto: Divulgação.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) divulgou nova parceria, desta vez, com a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) do Mato Grosso. A proposta de cooperação entre os órgãos cumpre com disposições elencadas no art. 76 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que diz que deve-se promover a educação para o trânsito entre os estudantes, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Conforme o órgão, a colaboração entre a autarquia federal e a Secretaria estadual também está alinhada às orientações previstas no Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS). Eles estabelecem responsabilidades compartilhadas nas esferas nacional, estadual e municipal para o alcance de metas preestabelecidas.

O acordo entre o DNIT e a SEDUC (MT) tem como objetivo a implantação, em todo o território nacional, do Conexão DNIT. Este é o programa que propõe a inserção do tema trânsito nos currículos de escolas de Ensino Fundamental e de Ensino Médio em todo o Brasil, especialmente naquelas situadas próximas às rodovias federais sob circunscrição da autarquia, abordando de forma transversalizada a temática alinhada às competências e às habilidades das áreas de conhecimento e dos componentes curriculares estabelecidos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

A SEDUC propõe e executa políticas públicas voltadas à educação básica a fim de que o estudante desenvolva capacidades e valores que o orientem em sua formação cidadã. Essa missão compatibilizou-se com o propósito do DNIT de melhorar o trânsito brasileiro por meio da educação para o trânsito nas escolas e formar cidadãos conscientes de suas responsabilidades.

O acordo entre a autarquia e a secretaria estadual estabeleceu um cronograma de execução de capacitações de gestores e professores, assim como ações educativas, além da divulgação do Programa Conexão DNIT. Além da sensibilização da comunidade escolar sobre a importância da Educação para o Trânsito e propostas de melhorias para a execução do Programa.

Além disso, o DNIT com o apoio da SEDUC (MT) irá definir indicadores para avaliação quantitativa da execução do programa; critérios para avaliação da eficiência do programa na comunidade, por meio de análise de mudanças de comportamentos; irá realizar reuniões periódicas (predefinidas/descritas no Desígnio de Expediente e Cronograma de Execuções) para a avaliação da implementação e para o acompanhamento de sua execução; entre outros.

Conexão DNIT

O Conexão DNIT é o Programa Nacional de Educação para o Trânsito que tem como objetivo preservar vidas, mediante a criação de uma rede nacional alimentada pelo compartilhamento de conhecimentos bem como por estímulos pedagógicos contínuos para o desenvolvimento de ações sucessivas de Educação para o Trânsito nas escolas de todo o país. Ele fornece material virtual de qualidade para professores. Dessa forma, facilitando sua abordagem na sala de aula por meio de planos de aula transversalizados, contendo também atividades para os alunos. Conheça mais sobre o programa em https://servicos.dnit.gov.br/conexao

Ele é gratuito, totalmente digital assim como seu uso é livre. Os planos de aula ofertados contêm conteúdos de trânsito relativos aos objetos de conhecimento, competências e habilidades trazidas na BNCC, que já devem ser desenvolvidas na atuação do professor. Assim, ao utilizar os planos de aula do Conexão DNIT, o professor cumpre com a BNCC e com a legislação vigente.

“Educar para o trânsito significa formar cidadãos para conviverem melhor em sociedade e, com isso, construir para um trânsito mais civilizado e seguro. Paz no trânsito começa por você!”, afirma o DNIT.

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Após quitar todas as taxas, é possível atualizar o licenciamento de um veículo através da Carteira Digital de Trânsito ou imprimi-lo em casa mesmo. Foto: AndreyPopov / iStock

O início de todos os anos é marcado por uma série de impostos para quem tem veículo próprio. Apesar de a maioria dos motoristas focar apenas no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), ainda existe outro documento de igual importância que precisa ser emitido anualmente: o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV).

O CRLV é um registro obrigatório para todo motorista circular com seu veículo pelas ruas. Transitar sem o licenciamento é uma infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e acréscimo de sete pontos no prontuário da CNH. Nesse caso, o veículo é retido para regularização.

Além disso, o licenciamento também é indispensável para quem está tentando vender seu carro ou moto, pois a lei exige que todos os documentos estejam em dia antes de transferir o automóvel para um novo proprietário. Mesmo que isso não impeça totalmente a possibilidade de fechar negócio, é fato que reduz bastante a quantidade de compradores em potencial, pois pode gerar problemas no futuro.

Como fazer o licenciamento de veículo?

Para quem tem dúvidas a respeito de como licenciar veículo, é um processo simples que exige apenas uma solicitação feita diretamente ao Detran. Antes de tudo, é importante entender que o IPVA é um imposto totalmente diferente e que também precisa estar pago para que o veículo possa ser licenciado. Então, é obrigatório estar com qualquer pendência financeira quitada – o que também inclui multas.

Caso todos os impostos e multas estejam em dia, é possível solicitar o CRLV, através do Detran local, seja presencialmente ou pelo app da instituição.

Essa taxa é gerada pelo próprio Detran, caso o veículo esteja totalmente regularizado, podendo ser paga via boleto. Cada estado possui suas próprias regras, então o valor varia de acordo com a localização de cada um. Ou seja, geralmente ficando entre R$ 50 e R$ 100. Ao concluir a solicitação, é possível atualizar o documento através da Carteira Digital de Trânsito ou imprimi-lo em casa mesmo.

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Foto: Jonathan Campos/AEN-PR.

Será que o asfalto de uma rua ou estrada pode derreter? Para entender, antes de tudo, vale revelar que há diferentes tipos de asfalto e que a pavimentação de uma estrada é parte importante para a mobilidade urbana.  O investimento para uma pavimentação asfáltica é um dos itens que permite uma circulação mais segura.  

Dependendo do tipo de asfalto e das condições do local onde ele está localizado, é possível sim um asfalto derreter. Para entender esse risco, confira a seguir quais são os tipos de asfalto existentes:  

• Convencional: fabricado a partir da mistura de pedra, areia e brita.  
• Modificado: esse asfalto possui a propriedade modificada, com adição de polímeros ou borracha.  
• Asfalto-borracha ou Ecológico: considerado sustentável, possuem na composição pneus usados e resíduos de construção;  
• Poroso: permeável, esse asfalto permite infiltração de água, reduzindo os riscos de enchente;  
• Colorido: o asfalto recebe pigmentação para criação de efeitos visuais. Por exemplo: faixas de pedestre e ciclovias.  

De acordo com o professor de engenharia da Faculdade Anhanguera, Matheus Denadai Garcia, o asfalto possui um aglomerado de componentes químicos.

“Temos que levar algumas características em consideração. O ponto de ebulição do asfalto é maior de 300°C, já o ponto de Fusão temos temperaturas que variam entre 54 °C e – 173 °C segundo a ICSC 0612”, ressalta.  

Por que acontece o derretimento de um asfalto? 

O professor Matheus Garcia explica que, devido à característica primária do asfalto – que retém calor – a mudança do estado sólido para o líquido pode ocorrer. O professor cita um exemplo de derretimento de asfalto, comum em estações mais quentes.  

“Na cidade em que moro, neste verão as temperaturas elevaram e pude ver que onde os motociclistas colocavam o descanso de suas motos havia uma alteração de sua forma original. Um afundamento ou quando, em uma curva muito movimentada, o asfalto esfarelava devido ao calor”, exemplifica.  

Em setembro de 2023, por exemplo, uma estrada localizada no município de Santa Quitéria (CE) derreteu sob 39º graus de forte calor. Na época, foi constatado que uma das causas do derretimento foi a baixa qualidade do material aplicado. A estrada precisou então ser refeita.  

“Todo material precisa de um tempo de cura, com o asfalto não é diferente. Com o passar do tempo, o betume começa a liberar um óleo, ou seja, ele começa a suar. É considerado um processo natural. Porém como tudo em excesso faz mal, o material que é responsável por dar liga foi colocado de forma exagerada e com isso causou a patologia (alterações)”, ressalta.  

Vale lembrar que, no mesmo ano, o fenômeno aconteceu também nos Estados Unidos, causando o derretimento de pavimentação e danos em veículos de várias cidades do país.  

Em quantos graus o asfalto pode derreter?   Foto: José Fernando Ogura/AEN-PR.

A média para derreter um asfalto é a partir de 54 °C. Segundo o professor Matheus Garcia, antes disso é possível ver a dilatação, esfarelamento, ondulação ou bump (ressalto) no asfalto.  

“Podemos ver que o seu ponto de fusão parte dos 54° C, mas em alguns lugares houve mudança de estado em 40 °C e 60 °C, levando em conta os aglomerantes e compostos químicos existentes no asfalto em análise. Outro destaque é que, devido à tecnologia existente hoje em dia, a durabilidade do asfalto pode ser modificada”, finaliza.  

E você, já viu alguma vez o asfalto da sua rua derreter? Conta pra gente!  

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Um acidente de trânsito envolvendo duas carretas e um carro deixou pelo menos duas pessoas feridas, na noite desta sexta-feira (5), em um trecho da BR-277, em Paranaguá, no litoral do Paraná.

A colisão entre os veículos teria ocorrido no momento em que uma das carretas fazia o retorno na rodovia. Após a batida entre as carretas, o motorista do carro teria colidido também.

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O motorista de um carro colidiu contra a moto de um entregador e fugiu do local sem prestar socorro à vítima, na noite desta sexta-feira (5), no bairro Boqueirão, em Curitiba (PR).

O motoboy, de 23 anos, foi atingido pelo veículo no cruzamento das ruas Hipólito da Costa e Carlos de Laet. Logo após o acidente, o motorista do carro fugiu, mas abandonou a placa no local.

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PL prevê que a prova prática para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) possa ser feita em veículo com câmbio automático. Foto: Depositphotos

Alterar a legislação de trânsito para permitir que o treinamento e a prova prática para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ocorram em veículo com câmbio automático ou manual. Esse é o tema do Projeto de Lei 1048/2024 que começou a tramitar na Câmara dos Deputados.

De autoria do deputado Felipe Saliba (PRD/MG), o PL altera o Código de Trânsito Brasileiro. Ele passa a permitir que o treinamento e os exames práticos do candidato deem-se em veículo com câmbio automático ou manual. Ainda conforme o projeto, enquanto o condutor portar a Permissão para Dirigir sua condução fica limitada ao tipo de veículo com o qual realizou os treinamentos e exames, veículos de câmbio automático ou manual. Já, a CNH definitiva permitirá ao motorista dirigir tanto veículos de câmbio automático quanto manual indistintamente.

O PL diz também que o condutor que usar veículo de câmbio diferente daquele ao qual se limita a Permissão para Dirigir implicará em infração de natureza grave.

Conforme o deputado, a prática da direção é uma atividade condicionada às possibilidades tecnológicas do tempo.

“Há algumas décadas não se cogitava a existência de veículos com tantos dispositivos eletrônicos como hoje: câmera de ré, estacionamento assistido, sensor de presença etc. Há mais de um século, de fato, mal se imaginavam automóveis como veículos de uso de massa e a consequente necessidade de habilitação para seu uso. A tecnologia muda, a sociedade transforma-se, e nós legisladores devemos atentar permanentemente a isso”, justifica.

Ainda de acordo com Saliba, propõe-se que o processo de habilitação permita treinamento e exames tanto em veículos de câmbio automático quanto manual. “Como um período de adaptação às condições reais do trânsito, limitamos a Permissão para Dirigir, aquela que o condutor porta por um ano após a habilitação, ao tipo de veículo no qual treinou assim como fez os exames. Posteriormente, a Carteira Nacional de Habilitação não fará distinção, podendo o condutor dirigir qualquer tipo de veículo de sua categoria”, conclui o deputado.

Tramitação

A matéria está apensada ao PL 3180/2023 e aguarda parecer do(a) relator(a) na Comissão de Viação e Transportes (CVT).

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Um homem de 56 anos foi arremessado ao ser atropelado por um biarticulado no bairro Cabral, em Curitiba. O acidente aconteceu na canaleta da avenida Paraná, na noite desta sexta-feira (5).

Hospital Cajuru. Foto: Cristiano Vaz/Banda B

O médico Toso, do SIATE do Corpo de Bombeiros, explicou à Banda B que a vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória.

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Um pedestre foi atropelado por um caminhão no bairro Boqueirão, em Curitiba, no início da noite desta sexta-feira (5). O condutor do veículo fugiu do local, segundo relatos de testemunhas ditos ao Corpo de Bombeiros.

Hospital do Trabalhador. Foto: Cristiano Vaz/Banda B

À Banda B, o cabo Júlio, do SIATE do Corpo de Bombeiros, explicou que ouviu relatos fortes de testemunhas.

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Vereadores pedem estudo sobre implantação de Faixa Azul em Curitiba. Foto: Edson Lopes Jr. / Prefeitura de São Paulo

Nesta semana, em votação simbólica, os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) declararam apoio à implantação da Faixa Azul na capital do Paraná. A proposta foi apresentada por Alexandre Leprevost (Solidariedade) como uma medida para reduzir os acidentes de trânsito em Curitiba. Inspirada na experiência positiva da cidade de São Paulo, a Faixa Azul é uma área sinalizada, entre as faixas de rolamento das vias mais movimentadas, para tráfego prioritário de motocicletas.

“A sugestão ao Executivo é para que a Prefeitura de Curitiba estude a implantação da Faixa Azul nas vias mais movimentadas da cidade”, defendeu Leprevost. Ele recebeu o apoio de outros parlamentares, durante a discussão da indicação (205.00121.2024). O vereador entende que a criação de uma área para motociclistas prevenirá o ziguezague entre os veículos, que “gera atritos entre os motoristas”.

“Foi uma medida [em São Paulo] que acabou com o ‘corredor’ nas vias de grande fluxo”, atestou Professor Euler (MDB).

Antecipando a discussão do Maio Amarelo, o vereador Jornalista Márcio Barros (PSD) convidou Leprevost a levar o assunto à audiência pública que a CMC promoverá nas próximas semanas. Maria Leticia (PV) incluiu na discussão a necessidade de uma medida deste tipo para os ciclistas. Nesse sentido, recebeu o apoio de Leprevost. Conforme ele, um dos sinais de que o trânsito é perigoso é o fato de que há quem prefere andar de bicicleta nas canaletas dos ônibus biarticulados a dividir as ruas com carros e motos.

As informações são da Câmara Municipal de Curitiba

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O número de multas por infrações de excesso de velocidade cresceu 132% no ano passado em comparação com 2022. Foto: Divulgação PRF

O sinistro de trânsito que tirou a vida do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, na madrugada do domingo de Páscoa está longe de ser um caso isolado. A tragédia, que poderia ter sido evitada caso as regras de trânsito fossem obedecidas, evidencia o flagrante aumento da imprudência nas estradas brasileiras. Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) revelam que o número de multas por infrações de excesso de velocidade cresceu 132% no ano passado em comparação com 2022. Enquanto em 2023 houve o registro de 2.961.624 infrações por transitar em velocidade superior à máxima permitida, em 2022 esse número ficou em 1.275.703.

Multas por excesso de velocidade

No ano passado, metade das infrações cometidas por motoristas brasileiros se referia a excesso de velocidade. Em 2022, essa proporção era de 30%.

“Esse dado é assustador e revela de forma inequívoca que o motorista brasileiro está mais imprudente. Por isso, infelizmente, não é de se estranhar o crescimento no número de sinistros e de mortes no trânsito”, comenta o coordenador nacional da Mobilização de Médicos e Psicólogos Especialistas em Tráfego, Alysson Coimbra.

De acordo com os dados da PRF o excesso de velocidade foi o terceiro maior causador de sinistros nas rodovias federais em 2023, ficando atrás apenas de causas relacionadas à desatenção (reação tardia do condutor; ausência de reação do condutor e acessar a via sem observar a presença de outros veículos) e de motoristas que deixaram de manter distância do veículo à frente.

Conforme a PRF, no ano passado 25.456 sinistros foram provocados por causas relacionadas à desatenção; 4.263 foram causados por motoristas que não mantiveram distância segura do veículo à frente e 4.239 ocorrências envolveram condutores que dirigiam em velocidade incompatível com a permitida na vida. “As ruas, avenidas bem como as rodovias têm um limite de velocidade para proteger a vida de todos nesses espaços coletivos. Esse número não se determina por acaso, é fruto de um trabalho técnico-científico. Estudos já mostraram que, se alguém for atropelado por um carro a 60 km/h, as chances dessa pessoa morrer são de 98%. Se houver a redução da velocidade para 40 km/h, o risco de morte cai para 35%. Ou seja, correr no trânsito mata”, completa o especialista em segurança viária.

Causa, efeito e solução

Na avaliação de especialistas em Medicina e Psicologia do Tráfego, fatores como estresse, ansiedade, transtornos de conduta, aliados à sensação de impunidade, à falta de empatia e desprezo pela vida contribuem para a imprudência no trânsito. Para minimizar o problema, eles apontam a necessidade de revisão da periodicidade das avaliações médicas e psicológicas para os motoristas. Além disso, campanhas de educação no trânsito e aumento da fiscalização nas ruas, avenidas e rodovias. A avaliação psicológica (AP) é obrigatória para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e complementar ao exame de aptidão física e mental (EAFM) realizado pelos médicos, pois permite identificar traços de personalidade, agressividade, propensão à dependência química, problemas com álcool e questões sociais e afetivas que podem afetar a segurança no trânsito.

“Atualmente, o laudo psicológico é emitido com validade vitalícia por ocasião da primeira habilitação normalmente aos 18 anos, um fator de risco, considerando que algumas doenças mentais podem se manifestar até os 30 anos de idade, período do desenvolvimento cerebral da pessoa. Os testes psicológicos utilizados na avaliação são instrumentos fundamentais para o diagnóstico de condições que podem não ser facilmente identificadas durante o exame médico. Portanto, é fundamental que a avaliação psicológica também seja realizada de forma frequente e complementar ao exame médico, a fim de garantir uma análise mais abrangente e precisa das condições mentais e comportamentais dos motoristas”, detalha o especialista.

Os últimos acontecimentos envolvendo questões relacionadas ao comportamento e saúde dos condutores reforçam o alerta dos especialistas. A onda de discussões, desrespeito às leis, brigas, lesão corporal e mortes evitáveis reforçam que é preciso um olhar emergencial e multidisciplinar para o trânsito. “O maior cuidado com a saúde dos condutores terá impacto na preservação de vidas de toda sociedade. Além de aumentar a punição e a fiscalização e de campanhas educativas mais contundentes, é indispensável cuidar adequadamente da saúde dos motoristas. Precisamos da união de todos, um esforço conjunto entre as autoridades, os especialistas assim como a sociedade. Somente assim será possível salvar vidas nas ruas e estradas desse país”, completa Coimbra.

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Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem / Renault

Escolher um carro novo nem sempre é tarefa fácil. Várias questões devem ser consideradas, como o preço, o tamanho do automóvel e a rotina e a quantidade de pessoas que vão utilizar o veículo. Um dos quesitos que certamente pesa na hora de selecionar a melhor opção é o impacto mensalmente no bolso com combustível. Para auxiliar na seleção de quem busca economizar, o Portal do Trânsito traz a seguir os carros 0 km mais econômicos em 2024. 

Antes de tudo, o proprietário deve realizar uma pesquisa de mercado, com revendedoras da marca de sua preferência. Por outro lado, no pacote do orçamento, o condutor deve se atentar a finalidade do carro – evitando exageros. Aqui vale a análise: o novo veículo será principalmente para trabalho ou para passeio?  

Um automóvel mais econômico, por exemplo, talvez traga um pouco menos de conforto ou uma menor carroceria, o que pode limitar que tem uma família grande, por exemplo. Por isso, cruzar dados como o limite de seu orçamento e o objetivo de uso do veículo torna mais fácil a tomada de uma decisão consciente e garante uma tranquilidade maior nas viagens.  

Quais são os carros econômicos à venda em 2024?   Foto: Renaut.

Com o intuito de divulgar a eficiência dos carros, a 16ª edição do Programa Brasileiro de Etiquetagem de Veículos (PBEV) foi divulgada em fevereiro de 2024. No total, foram analisados 813 modelos de 36 marcas. Confira a lista completa, acessando este link. 

Listamos abaixo os 10 veículos que se saíram bem na eficiência e economia durante a pesquisa. Os testes foram realizados em diferentes cidades e estradas, avaliando a eficiência energética dos carros – por meio de Mega Joules por quilômetro (MJ/Km) e emissões de gases. Os dados são coordenados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).  

1. Renault Kwid 1.0 

• Eficiência Energética (MJ/km): 1,36 
• Cidade (etanol): 10,8 km/l 
• Estrada (etanol): 11 km/l 
• Cidade (gasolina): 15,3 km/l 
• Estrada (gasolina): 15,7 km/l 

2. Chevrolet Onix Plus 1.0 

• Eficiência Energética (MJ/km): 1,42 
• Cidade (etanol): 9,3 km/l 
• Estrada (etanol): 12 km/l 
• Cidade (gasolina): 13,5 km/l 
• Estrada (gasolina): 17,4 km/l 

3. Chevrolet Onix 1.0 

• Eficiência Energética (MJ/km): 1,46 
• Cidade (etanol): 9,3 km/l 
• Estrada (etanol): 11,4 km/l 
• Cidade (gasolina): 13,3 km/l 
• Estrada (gasolina): 16,5 km/l 

4. Peugeot 208 1.0 

• Eficiência Energética (MJ/km): 1,47 
• Cidade (etanol): 9,6 km/l 
• Estrada (etanol): 11,1 km/l 
• Cidade (gasolina): 13,3 km/l 
• Estrada (gasolina): 15,8 km/l 

5. Fiat Cronos 1.0 

• Eficiência Energética (MJ/km): 1.47 
• Cidade (etanol): 9,8 km/l 
• Estrada (etanol): 11 km/l 
• Cidade (gasolina): 13,4 km/l 
• Estrada (gasolina): 15,6 km/l 

6. Renault Stepway 1.0 

• Eficiência Energética (MJ/km): 1,48 
• Cidade (etanol): 10 km/l 
• Estrada (etanol): 10,2 km/l 

• Cidade (gasolina): 13,9 km/l 
• Estrada (gasolina): 14,7 km/l 

7. Volkswagen Polo 1.0T 

• Eficiência Energética (MJ/km): 1,48 
• Cidade (etanol): 9,3 km/l 
• Estrada (etanol): 10,5 km/l 
• Cidade (gasolina): 13,5 km/l 
• Estrada (gasolina): 15 km/l 

8. Fiat Mobi 

• Eficiência Energética (MJ/km): 1,5 
• Cidade (etanol): 9,6 km/l 
• Estrada (etanol): 10,4 km/l 
• Cidade (gasolina): 13,5 km/l 
• Estrada (gasolina): 15 km/l 

9. Hyundai HB20 1.0 

• Eficiência Energética (MJ/km): 1,51 
• Cidade (etanol): 9,6 km/l 
• Estrada (etanol): 10,4 km/l 
• Cidade (gasolina): 13,5 km/l 
• Estrada (gasolina): 14,6 km/l 

10. Volkswagen Polo 1.0 

• Eficiência Energética (MJ/km): 1,51 
• Cidade (etanol): 9,3 km/l 
• Estrada (etanol): 10,5 km/l 
• Cidade (gasolina): 13,5 km/l 
• Estrada (gasolina): 15 km/l 

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Uma idosa, de 68 anos, ficou ferida após capotar o carro que dirigia, na manhã desta sexta-feira (5), no bairro Água Verde, em Curitiba (PR).

A vítima teria perdido a consciência ao volante, segundo relatou ao Corpo de Bombeiros. O acidente aconteceu na avenida República Argentina.

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No feriado, a PRF fiscalizou mais de 59 mil veículos e registrou mais de 44 mil infrações de trânsito nas rodovias brasileiras. Foto: Divulgação PRF

Após a Polícia Rodoviária Federal (PRF) encerrar a Operação Semana Santa 2024, o órgão divulgou os índices de sinistralidade. De acordo com a PRF, houve a redução de 11,5% no número de mortos (61 x 54) e 17,3% no de feridos (1.026 x 849). Assim como, de 2,3% no índice de sinistros (819 x 800). Ao longo da Operação, iniciada na madrugada da quinta-feira (28/03) e com fim no domingo (31/03), a PRF fiscalizou mais de 59 mil veículos. Além disso, houve o registro de mais de 44 mil infrações de trânsito.

Nos quatro dias de atividades, que tiveram como foco a fiscalização do uso de celular ao volante, houve a autuação de 435 condutores especificamente por esta conduta inapropriada. Ou seja, 84% a mais que no mesmo feriado de 2023. No total, houve a fiscalização de 72.111 pessoas e 59.143 veículos. Entre os averiguados, 42.848 motoristas foram submetidos ao teste de alcoolemia. E, 1.599 acabaram multados por recusa ou por estarem com a concentração de álcool no corpo em quantidade acima do limite estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Por apresentarem irregularidades (documentais ou registros de furto/roubo), as equipes da PRF recolheram 59 veículos.

BALANÇO OPERAÇÃO SEMANA SANTA 2024 – PRFSemana Santa 2023Semana Santa 2024VariaçãoSinistros819800-2,3%Feridos1.026849-17,3%Mortos6154-11,5%Sinistros graves218199-8,7%Excesso de velocidade*190512830148,6%Ultrapassagem4923619425,8%Cinto de segurança11212432116,9%Uso de celular23643584,3%Alcoolemia7401599116,1%Capacete620111880,3%Cadeirinha53771332,8% Combate ao crime no feriado nas rodovias

Além da fiscalização de trânsito, a Operação Semana Santa 2024 também contou com efetivo empregado no enfrentamento à criminalidade. No período, houve a apreensão de 2.7 toneladas de maconha e 567 kg de cocaína, além de 12 armas de fogo retiradas de circulação. Contabilizados todos os delitos nos dias de operação, houve a detenção de 337 pessoas pelos PRFs e encaminhadas à polícia judiciária.

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Um homem que foi detido duas vezes por atropelar uma motociclista e fugir de uma abordagem policial em uma mesma noite, em Cuiabá, foi solto após audiência de custódia nesta quarta-feira (3).

O motorista não teve o nome divulgado. Segundo a Polícia Civil, o suspeito tem 22 anos e é da cidade de Curitiba, no Paraná. Na noite desta terça, ele dirigia uma caminhonete, quando passou por um semáforo fechado e bateu com a moto, arrastando o veículo junto com a motociclista.

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Uma câmera de segurança registrou um acidente entre um carro e uma moto na noite desta quinta-feira (4), em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Pela imagem, é possível ver que a moto estava com a luz apagada. Veja o vídeo abaixo.

Foto: Reprodução.

O acidente aconteceu na Rua Frei Beda de Gavello, via principal do bairro Tranqueira. Através do registro, foi possível entender a dinâmica do acidente: a motorista de um Palio vai virar à esquerda, quando é atingida pela moto.

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Conforme a OPAS/OMS, quanto mais alta a velocidade, maior a probabilidade de ocorrência de um sinistro e a gravidade das suas consequências. Foto: mmaxer para Depositphotos

A velocidade excessiva contribui para cerca de um terço de todas as mortes que ocorrem no trânsito em países de alta renda e metade delas em países de baixa e média renda. Esse é um alerta da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS).

Conforme a OPAS/OMS, um aumento na velocidade média está diretamente relacionado tanto à probabilidade de ocorrência de um acidente quanto à gravidade das suas consequências.

“Cada aumento de 1% na velocidade média produz, por exemplo, um aumento de 4% no risco de acidente fatal e um aumento de 3% no risco de acidente grave. O risco de morte para pedestres atingidos frontalmente por automóveis aumenta consideravelmente (4,5 vezes de 50 km/h para 65 km/h). No choque entre carros, o risco de morte para seus ocupantes é de 85% a 65 km/h”, afirma a Organização.

Apelo por melhores padrões e políticas

O último relatório da OMS sobre a situação mundial da segurança rodoviária 2023 revela uma alarmante falta de progresso no avanço das leis e dos padrões de segurança no mundo inteiro. Apenas seis países possuem leis que atendem às melhores práticas da OMS para todos os fatores de risco. São eles: excesso de velocidade, condução sob o efeito do álcool, uso de capacetes para motociclistas, cintos de segurança e sistemas de retenção para crianças. Por outro lado, 140 países (dois terços dos Estados-membros da ONU) possuem tais leis para pelo menos um desses fatores de risco. É importante ressaltar que 23 destes países modificaram as suas leis para cumprir as melhores práticas da OMS desde o relatório global sobre a situação da segurança rodoviária de 2018.

Outro alerta da OMS é que a frota global de veículos motorizados deverá duplicar até 2030. No entanto, apenas 35 países – menos de um quinto dos Estados-Membros da ONU – legislam sobre todos os principais recursos de segurança dos veículos. São eles, por exemplo, sistemas avançados de frenagem, proteção contra impactos frontais e laterais, etc. O relatório também revela grandes lacunas na garantia de infraestruturas rodoviárias seguras. São apenas 51 países – um quarto dos Estados-Membros da ONU – a terem leis que exigem inspeções de segurança que abrangem todos os usuários das vias.

O que pode ser feito para prevenir as lesões no trânsito

A entidade afirma que é possível evitar as lesões no trânsito.

“Os governos precisam adotar medidas para abordar a segurança no trânsito de maneira integral. Isso requer envolvimento de vários setores, como transporte, segurança pública, saúde, educação e ações que tratam da segurança viária, veículos e seus usuários. Entre a lista de intervenções eficazes estão: desenhar uma infraestrutura mais segura e incorporar elementos de segurança viária na planificação do uso de solo e de transportes; melhorar os dispositivos de segurança dos veículos e a atenção às vítimas de acidentes de trânsito; estabelecer e aplicar normas relacionadas aos principais riscos; e aumentar a conscientização pública sobre o tema”, finaliza o documento.

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