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Atualizado: 37 minutos 53 segundos atrás

30 anos sem Ayrton Senna: o legado do tricampeão brasileiro

qua, 01/05/2024 - 15:00

O ano de 1994 foi marcante por diversos motivos. Tivemos o tetra do Brasil na Copa do Mundo, eleições e uma nova moeda (o início do Plano Real). Porém, 1994 também foi o ano em que perdemos um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1: Ayrton Senna. 

Se estivesse vivo, Senna completaria 64 anos em 2024. Foto: Depositphotos.

Era a sétima volta e Ayrton Senna mantinha a liderança do Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália. Ele não sabia, mas infelizmente iniciava o que seria a última volta de sua carreira.  

Senna entrou na curva Tamborello e perdeu o controle do seu carro, seguindo reto em direção a um muro de concreto. Senna tinha apenas 34 anos, mas acabou falecendo nesse acidente. 

Desde antes de seu falecimento (e ainda hoje) muito foi dito sobre os feitos de Ayrton Senna. Entretanto, vale lembrar que o Portal do Trânsito enfatiza a segurança no trânsito e ele era mais do que um profissional de corrida: foi um tricampeão mundial.  

“Não sei dirigir de outra maneira que não seja arriscada. Quando tiver de ultrapassar vou ultrapassar mesmo. Cada piloto tem o seu limite. O meu é um pouco acima dos outros”, Senna. 

Quem foi Ayrton Senna?  Ayrton Senna foi tricampeão de Fórmula 1 pelo Brasil. Foto: Depositphotos.

Ayrton Senna da Silva foi um piloto brasileiro de Fórmula 1 e marcou sua época com uma habilidade excepcional ao volante e sua determinação inigualável.  

Admirado mundialmente, Senna conquistou três campeonatos mundiais e se tornou uma figura icônica não apenas no esporte, mas também como símbolo de inspiração e dedicação. 

Qual foi a causa da morte de Senna?  

Durante a última corrida de Ayrton Senna, houve uma quebra na barra de direção de seu carro, o FW16. Com isso, ele acabou perdendo o controle do veículo e seguiu ainda em velocidade em direção a um muro de concreto.  

Senna faleceu por morte cerebral instantânea devido ao impacto. 

Qual seria a idade de Ayrton Senna hoje?   O legado de Senna continua vivo na memória dos fãs e na história do automobilismo mundial. Foto: Depositphotos.

Se estivesse vivo, Ayrton Senna completaria 64 anos em 2024. Ainda assim, mesmo após três décadas de sua partida prematura, seu legado continua vivo na memória dos fãs e na história do automobilismo mundial. 

Qual é a fortuna de Ayrton Senna?  

Segundo o jornalista britânico, Tom Rubython, autor do best-seller em biografia de pilotos de corrida “The Life of Senna”, Ayrton Senna possuía um patrimônio estimado em mais de US$400 milhões quando faleceu em 1994. 

Se corrigirmos para os valores atuais, considerando a inflação e fazendo um comparativo, esse montante equivaleria a impressionantes US$828 milhões (cerca de R$4 bilhões). 

Depois de Ayrton Senna, não houve nenhum brasileiro que trouxe para casa o troféu da F1. O título hibernou e espera até os dias de hoje pelo próximo campeão nacional. 

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Maio Amarelo 2024 começa hoje e pede “Paz no trânsito”

qua, 01/05/2024 - 11:00
Maio Amarelo 2024 começa hoje e tem como tema “Paz no trânsito começa por você”.

O mês de maio chegou. E com ele chegou também o Maio Amarelo 2024, que é um movimento de conscientização com objetivo de redução de sinistros, mortes e feridos no trânsito. A abertura oficial do evento acontecerá amanhã (02/05). No entanto, desde hoje vários órgãos do Sistema Nacional de Trânsito já começaram suas ações que terão como tema “Paz no trânsito começa por você”.

A mensagem desse ano foi escolhida por votação popular e destaca a importância da responsabilidade compartilhada para um trânsito mais seguro.

Conforme a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), desde 2014 a campanha desperta a atenção da sociedade para o número de lesões no trânsito em todo mundo. “O Maio Amarelo é uma campanha internacional e apartidária. Nela, o Poder Público, a iniciativa privada e a sociedade civil se unem com a intenção de discutir e criar estratégias voltadas à segurança no trânsito que ajudem a reduzir o número de mortes e sinistros”, diz o órgão.

Portal do Trânsito no Maio Amarelo 2024

O Portal do Trânsito e a Tecnodata Educacional, mais uma vez, apoiam o Maio Amarelo 2024 e divulgarão as ações que ocorrerão em todo país.

“Para nós, do Portal do Trânsito e da Tecnodata, todos os meses são amarelos. E todas as ações no sentido de buscar a redução dos índices de mortalidade do trânsito brasileiro, como é o Maio Amarelo, são bem vindas e merecem o apoio de toda a sociedade”, afirma Celso Alves Mariano, diretor do Portal do Trânsito.

O especialista destaca também que o trânsito é um ambiente de muitos contágios. “Aquela indignação, aquele estresse, aquela preocupação, facilmente atravessam a lataria e penetram nos outros veículos. Olhares furiosos ou amedrontados conectam cérebros sensíveis e tudo ganha contornos de caos. Ou de harmonia, se os ânimos forem de empatia, de colaboração, de boas intenções. No trânsito, espalhe o bom contágio”, declara.

“Paz no trânsito é o que todos queremos! Recentemente em 21 de abril, comemoramos o dia da Paz no trânsito em nosso país. Que não seja só um dia, só um mês. Que nossa paz seja consistente, sólida, duradoura… e contagiante!”, finaliza Mariano.

Assista a mensagem completa do especialista no início da página.

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A partir de hoje começa a fiscalização do exame toxicológico vencido

qua, 01/05/2024 - 08:00
A fiscalização do exame toxicológico vencido começa hoje (01/05). Foto: soleg para Depositphotos

A partir de hoje (01/05), condutores de veículos das categorias C, D ou E, com a validade da CNH entre janeiro e junho, flagrados com o exame toxicológico periódico vencido por mais de 30 dias poderão ser multados. A informação é da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). A penalidade de multa para a infração prevista na Lei 14.599/2023 é de R$ 1.467,35 assim como sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Essa é a primeira fase da fiscalização, conforme a Deliberação 272/24 do Conselho Nacional de Trânsito. Para os condutores que tem a CNH com vencimento entre julho e dezembro, a fiscalização começa em 31/05.

De acordo com a Senatran, o prazo que inicialmente seria 28 de janeiro para o início da fiscalização foi prorrogado devido ao alto número de condutores que não regularizaram o exame toxicológico periódico.

Conforme o órgão, a lei tem o intuito de prevenir que motoristas conduzam veículos sobre o efeito de drogas ilícitas colocando vidas em risco.

Entenda

Em janeiro, o Conselho Nacional de Trânsito, através da Deliberação 272/24, prorrogou, mais uma vez, o prazo de regularização do exame toxicológico periódico. Conforme a publicação, os condutores das categorias C, D e E que tinham obrigação de realizar o exame toxicológico periódico, a partir de 3 de setembro de 2017, e que não o fizeram até 28 de dezembro de 2023 teriam novo prazo para regularizar a situação.

Ainda de acordo com a Deliberação, os prazos foram determinados de acordo com o mês de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor:

  • Condutores com validade da CNH entre janeiro e junho: até 31 de março de 2024; e
  • Condutores com validade da CNH entre julho e dezembro: até 30 de abril de 2024
Veja também Fiscalização e Legislação AND esclarece dúvidas sobre o exame toxicológico obrigatório para motoristas Documentação 6 recursos que a Carteira Digital de Trânsito possui e você não sabia Carteira de Habilitação (CNH) Renovação da CNH: quando a avaliação psicológica é obrigatória? Fiscalização do toxicológico: infrações de trânsito

Atualmente, após a entrada em vigor da Lei 14.599/23, o CTB passou a prever três tipos de enquadramento de infrações de trânsito referentes ao exame toxicológico (vale lembrar que todos eles destinam-se apenas a condutores das categorias C, D e E), veja:

ArtigoInfraçãoPenalidadesComentárioArt. 165-B.Dirigir veículo sem realizar o exame toxicológico previsto no art. 148-A deste Código.Multa de R$ 1.467,35 e, em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses, multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir. Conforme a nova lei, passou a ser infração de trânsito dirigir qualquer veículo sem realizar o exame toxicológico. Antes a infração só ocorria se o condutor estivesse dirigindo veículos das categorias C, D ou E.Art. 165-C.Dirigir veículo tendo obtido resultado positivo no exame toxicológico previsto no caput do art. 148-A deste Código.Multa de R$ 1.467,35 e, em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses, multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir. A mesma penalidade do artigo anterior é aplicada para aquele condutor que dirigir mesmo após obter resultado positivo no exame.Art. 165-D.Deixar de realizar o exame toxicológico previsto no § 2º do art. 148-A deste Código, após 30 (trinta) dias do vencimento do prazo estabelecido.Multa de R$ 1.467,35.Essa é a famosa “multa de balcão”. Ela voltou a valer em outubro de 2023. Nesse caso, a autuação ocorrerá a partir do 31º dia pelo órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado.

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Votação é adiada e definição sobre volta do DPVAT fica para a próxima semana

ter, 30/04/2024 - 19:41
Votação do projeto sobre volta do Dpvat fica para 7 de maio. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Um pedido de vista coletivo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou para a próxima terça-feira (7) a votação do projeto que cria o Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (Spvat), em substituição ao antigo Dpvat.

Enviado pelo governo federal em caráter de urgência, o texto da volta do DPVAT já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e, de acordo com informações da Agência Brasil, tem sido usado como moeda de negociação entre Executivo e Legislativo para compensar o veto presidencial que retirou RS 5,6 bilhões em emendas parlamentares do orçamento deste ano.

A negociação prevê que R$ 3,6 bilhões da arrecadação do seguro obrigatório sejam usados para o pagamento de emendas para deputados (R$2,4 bi) e senadores (1,2 bi). O projeto da volta do DPVAT recebeu uma emenda na Câmara que permite aumentar as despesas da União em R$ 15,7 bilhões neste ano.

O senador Jaques Wagner (PT-BA), relator do texto no Senado, disse que a antecipação dos recursos é necessária para atender à demanda do Congresso por emendas parlamentares.

“Nós, parlamentares, não abrimos mão dos R$ 11 bi e, achando pouco, botamos mais R$ 5,6 bi, que teve que raspar de mais lugar ainda porque a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) diz que você tem que mostrar da onde sai o dinheiro”, explicou. Por meio das emendas, os parlamentares indicam onde os recursos do orçamento público deverão ser investidos.

O projeto recebeu críticas da oposição, que argumentou que a medida recria impostos assim como sobrecarrega a população com o seguro obrigatório. O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), disse a medida é injusta. “Mais uma vez, o governo recorre a aumentar impostos, a taxar a população e de forma regressiva, perversa, contra as pessoas mais pobres, na contramão do discurso de um governo que se diz socialmente justo”, afirmou.

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), também lamentou a recriação do seguro. “É uma tristeza, porque recria um imposto desnecessário, inútil, mais uma maneira de tirar dinheiro da população”.

Coube à senadora Zenaide Maia (PSD-RN) fazer a defesa do seguro obrigatório. Conforme ela, a medida beneficia a população mais pobre que, vítima de um acidente de trânsito, não tem recursos para despesas médicas ou de reabilitação.

“As pessoas precisam [do seguro]. Como sou médica e trabalhei muito tempo no serviço público, posso dizer que eles sentem falta disso! As pessoas que são atropeladas, que morrem em trânsito”, destacou.

O relator Jacques Wagner também defendeu a necessidade do seguro obrigatório para as vítimas de acidentes de trânsito. De acordo com ele, quem mais usa o serviço são os motociclistas acidentados.

“O Dpvat é uma política social. Não tem nada a ver com o imposto. Uma parte vai para o SUS [Sistema Único de Saúde] porque é o SUS que é sobrecarregado com os acidentes de moto ou de automóvel”, argumentou, lembrando que o SUS é beneficiado pela política.

Seguro obrigatório

Criado em 1974, o Dpvat é um seguro obrigatório destinado a indenizar vítimas de acidentes de trânsito ocorridos em todo o território nacional. A indenização é paga em casos de morte, invalidez permanente total ou parcial e para o reembolso de despesas médicas e hospitalares da rede privada por danos físicos causados por acidentes com veículos automotores de via terrestre ou por suas cargas.

A primeira situação que é preciso esclarecer é que não houve a extinção do DPVAT durante o governo anterior. Na verdade, o que ocorreu é que houve a suspensão da cobrança do prêmio, que era pago anualmente. No entanto, a cobertura das indenizações por morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas continuou ocorrendo até ser interrompida pela Caixa Econômica Federal. “Os recursos até então arrecadados foram suficientes para pagar os pedidos até novembro do ano passado”, informou a CEF à época.

Para retomar as indenizações, então, é preciso voltar a arrecadar recursos para esse fundo. E, por esse motivo, a cobrança deve voltar já em 2024.

Com informações da Agência Brasil

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Entenda como a tecnologia automotiva evoluiu para garantir a segurança de condutores e passageiros

ter, 30/04/2024 - 18:00
Muitos veículos possuem tecnologia automotiva de ponta que, não raro, salva muitas vidas. Foto: Alvarez/iStock

Novas tecnologias, descoberta de novos materiais e maneiras de produzir e montar possibilitam a melhoria de diversos tipos de produtos, e, com os carros, não é diferente. Ainda que o trânsito brasileiro seja um dos que mais fazem vítimas no mundo, muitos veículos possuem tecnologia automotiva de ponta que, não raro, salva muitas vidas.

Carros modernos são até quatro vezes mais seguros que carros antigos

Afinal, dirigir é um ato arriscado, ainda que comum, quase banal. Mesmo assim, no decorrer das décadas, cada vez mais as fabricantes se preocuparam em entregar produtos que oferecessem segurança, mesmo que apenas para cumprir as leis e normas vigentes. O resultado é evidente: carros modernos, com mais tecnologia automotiva, oferecem quatro vezes mais chance de sobrevivência a um acidente que um carro antigo, da década de 80 ou 90, por exemplo.

Hoje obrigatório, cinto de três pontas tem quase 70 anos

O cinto de segurança foi um avanço em termos de segurança. Criado na década de 50, tornou-se obrigatório no Brasil ao final da década de 90. Apesar de muita resistência na época, vagarosamente a cultura foi se criando, o que resultou em milhares de vidas salvas no trânsito. Outro exemplo é o airbag duplo frontal. O item se tornou obrigatório de fábrica na metade da década de 2010 e cumpre excelente papel.

Bolsas de ar inflam em milissegundos e impedem pancadas de cabeça

Hoje, alguns carros são equipados também com airbags traseiros, ou nas colunas, nas laterais, de joelhos e até airbag de capô, para casos de atropelamento. Já outra obrigatoriedade concomitante a dos airbags, é a do freio ABS. O freio que conta com sistema antitravamento reduz o tempo de frenagem e mantém o motorista no controle o tempo todo. Caso contrário, quando ocorre o travamento das rodas, o carro se arrasta pela pista, ao invés de parar.

Eletrônica é uma grande assistente da segurança

Outras assistências eletrônicas, como o ESP, programa que corrige a estabilidade do carro, atua independente da ação do motorista, corrigindo sua rota ou freando caso entenda necessário, prevenindo derrapagens, por exemplo. Contudo, a evolução não ficou restrita somente aos componentes eletrônicos. A engenharia também buscou soluções mecânicas e estruturais para corrigir grandes problemas.

Engenharia a favor da vida

Ao bater, um carro absorve e dissipa o impacto. Por meio de estudos e avanços na tecnologia de materiais, foi possível chegar no que é conhecido como zona de deformação programada. Assim, em uma batida, o impacto é dissipado para longe da cabine interna, preservando os passageiros. Antigamente, o chamado “efeito sanfona” era algo fatal em colisões frontais. 

Como é atualmente

Hoje, câmeras e alertas sonoros e visuais são usados para avisar ao motorista o que pode estar em seu ponto cego, principalmente nas colunas traseiras, controle de distância e velocidade e até mesmo alerta antissono. Logo, a eletrônica e, por que não, a inteligência artificial aplicada ao trânsito têm trazido enormes benefícios para motoristas, passageiros, condutores de outros veículos e até mesmo pedestres e ciclistas.

A fim de se beneficiar dessas e outras tecnologias, o motorista pode encontrar no mercado nacional diversos veículos, dentre eles Chevrolet seminovos, que contam com segurança de ponta. Como exemplo, há o Cruze LTZ, um dos mais completos em termos de segurança dentro de sua categoria. O carro é equipado com quatro airbags, airbags de cortina, freios ABS e controles de estabilidade e de tração. 

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PRF intensifica educação para o trânsito no Maio Amarelo

ter, 30/04/2024 - 15:00
PRF promoverá ações educativas no Maio Amarelo. Foto: Divulgação

Amanhã tem início mais um Maio Amarelo, que é um movimento global em defesa da segurança viária, e com ele a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai intensificar as ações educativas de trânsito em todo o Brasil. De acordo com o órgão, todas as 27 superintendências e mais de 150 delegacias vão ampliar o “Cinema Rodoviário”, ação em que os motoristas são abordados e convidados a assistir palestras e vídeos educativos sobre as condutas seguras no trânsito. Também se utilizada na ação carretas que servem como um minicinema.

“A PRF também manterá uma campanha publicitária nas suas redes sociais oficiais focando na falta de atenção e na falta de reação ou reação tardia, fatores que contribuem para a letalidade dos acidentes em BRs”, afirmou o órgão.

O trabalho de educação para o trânsito vai além das rodovias

A Polícia Rodoviária Federal promove ações permanentes de educação e conscientização para o trânsito. São palestras em escolas para crianças e adultos, e para empresas que operam frotas, além de instituições parceiras. Nessas oportunidades, os policiais chamam a atenção para a importância do trânsito seguro, focando na redução de acidentes, mortes e feridos. O objetivo é prevenir os abusos que levam aos acidentes graves na malha federal.

Na edição deste ano, durante as abordagens, a PRF dedicará atenção especial aos motociclistas. O motivo é a alta que a corporação vem registrando nas ocorrências envolvendo esse tipo de veículo. No primeiro trimestre de 2024, a Polícia Rodoviária Federal registrou 7.119 acidentes com motos, contra 6.259 no mesmo período do ano passado. Essas ocorrências resultaram em 434 óbitos (contra 391 no primeiro trimestre de 2023) e 8.590 feridos (7.008 no mesmo período do ano passado).

A PRF resolveu antecipar o lançamento do Maio Amarelo para o dia 30 de abril por causa do feriado do Dia do Trabalho, para que a operação já coincida com as ações de educação para o trânsito. A solenidade de lançamento ocorreu hoje (30/04), no posto PRF de Anápolis (GO). O evento contou com a presença de parceiros do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), como PM, Bombeiros, guardas municipais e outros.

Maio Amarelo

O movimento Maio Amarelo surgiu em 2011, a partir da instituição, pela ONU, da década de ação para a segurança no trânsito. Desde então, o mês de maio tornou-se referência para a intensificação de ações em diversos países, visando a redução da violência no trânsito. A escolha da cor amarela ocorreu por representar o sinal de “atenção” nos semáforos em todo o mundo.

O Maio Amarelo tornou-se um movimento global de conscientização para redução de acidentes de trânsito. O objetivo é a realização, durante todo o mês de maio, de uma ação coordenada entre o poder público e a sociedade civil com a intenção de colocar em pauta as questões relacionadas à segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, ampliando a conscientização para a segurança no trânsito nas mais diferentes esferas.

No Brasil, o Maio Amarelo está em sintonia com o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans). Este é coordenado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), vinculada ao Ministério dos Transportes (MT). O lançamento oficial do Maio Amarelo pela Senatran será no próximo dia 2 de maio, a partir das 10h, em evento no auditório do MT.

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Gurgel: a marca brasileira que competiu com poderosas multinacionais 

ter, 30/04/2024 - 11:30
João Amaral Gurgel, o sonhador, como era conhecido pela imprensa brasileira da época, ficou marcado devido a sua ousadia no setor automobilístico nacional. Foto: Reprodução do documentário “Sonhos Enferrujam – Gurgel e o carro do Brasil”.

Em “Sonhos Enferrujam – Gurgel e o carro do Brasil”, documentário produzido pelos acadêmicos da Escola de Comunicação e Arte (ECA/USP) em 2004, podemos conhecer um pouco mais sobre a história da Gurgel, empresa automobilística nacional e que levou o nome de seu criador e idealizador, João Amaral Gurgel.  

O acadêmico de Engenharia Mecânica, em 1949, Gurgel já desafiava os professores da Escola Politécnica de São Paulo, com suas apresentações de projetos de carros para o país. À época, o jovem estudante recebeu uma represália do mentor, afinal havia “desrespeitado” a proposta do trabalho.  

A primeira barreira aos trabalhos de Gurgel veio ainda nessa época, quando a resposta à sua ideia foi: “Automóvel não se fabrica, se compra. Tecnologia automobilística é algo internacional”.  

Automóvel se fabrica sim e com variedade 

Na década de 1960, Gurgel provou que a nação tinha capacidade para competir com as multinacionais. Com isso, cada lançamento feito no mercado trazia algo de diferente aos condutores: segurança, design, versatilidade, economia, performance e resistência.  
 
Em resumo, Gurgel compreendeu que para competir com as poderosas multinacionais, teria que adotar a estratégia de operar em nichos de mercado, onde as grandes montadoras não tinham tanta presença.  

Veículos robustos e resistentes eram marca da fabricação da Gurgel. Foto: divulgação

Desde a década de 1960, a marca já apresentava modelos diferentes aos condutores. Um bom exemplo disso foi o Gurgel Júnior, fabricado em Paraíso, no estado de São de Paulo. Outro sucesso da Gurgel foi o Carajás, um veículo misto e voltado para o lazer e trabalho. 

Outro modelo de sucesso da Gurgel foi Itaipu, um carro elétrico e que chegava a 60km/h. Isso mesmo! Uma marca nacional de fabricação de automóveis já criava, em 1960, um modelo de carro elétrico. 

Um fato curioso: em 1987, a Gurgel lançou o Cena e esse carro chegou a rodar pelas estradas brasileiras. Entretanto, por questões judiciais, a empresa foi obrigada a mudar de nome por exigência da assessoria do piloto Ayrton Senna.  

Em 1987, a Gurgel também lançou um de seus maiores sucessos. Lançado em 7 de setembro, – agora com motor também produzido pela marca – o BR-800 era a nova estratégia da Gurgel, sendo os primeiros protótipos a andar por Brasília (DF). O diferencial estava na baixa emissão de poluentes

Apoio Nacional   Gurgel introduz um novo modelo da empresa no Brasil. Foto: Reprodução do documentário “Sonhos Enferrujam – Gurgel e o carro do Brasil”.

Alguns anos depois, em 1992, a Gurgel lançou o Supermini. Com uma tecnologia revolucionária para a época, o carro era pequeno por fora, grande por dentro e apresentava uma alta performance no trânsito.  

Porém, neste período o setor automobilístico nacional apresentou dificuldades. Para se manter no mercado, João Amaral Gurgel pediu auxílio ao Governo Federal para seu novo projeto, o “Delta”. 

Um ponto de virada para a Gurgel aconteceu com os 5% de IPI aplicados pelo Governo Federal. A medida trouxe maior poder de compra para o consumidor brasileiro. Ou seja, era possível comprar um veículo por um valor que correspondesse ao poder aquisitivo da população.  

Entretanto, essa medida gerou revoltas por parte da concorrência, que entendeu como injusta a oferta dos 5% apenas à empresa nacional.  

Foi quando foi o baque: a negativa do então presidente, Itamar Franco. A notícia trouxe frustração aos funcionários da empresa, afetando gradativamente a produção (que já era baixa na época). Desolado, João Amaral Gurgel via o primeiro projeto nacional automobilístico ruir aos poucos, chegando à falência e a leilão.  
 
Por fim, infelizmente esse cenário favoreceu para acentuar o Mal de Alzheimer de João Amaral Gurgel que, no entendimento de sua esposa, serviu como escudo de proteção ao presenciar o fim de seu grande sonho da juventude.   

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Número de infrações por excesso de velocidade cresce 132% no Brasil. Quais os motivos?

ter, 30/04/2024 - 08:15
Assista aqui a entrevista completa do especialista Alysson Coimbra sobre o crescimento do número de infrações por excesso de velocidade.

O número é assustador. Conforme dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) o número de multas por infrações de excesso de velocidade cresceu 132% em 2023 em comparação com 2022. Enquanto em 2023 houve o registro de 2.961.624 infrações por transitar em velocidade superior à máxima permitida, em 2022 esse número ficou em 1.275.703. O número refere-se apenas as infrações cometidas em rodovias federais. O Portal do Trânsito entrevistou Alysson Coimbra, médico do tráfego e coordenador nacional da Mobilização de Médicos e Psicólogos Especialistas em Tráfego para entender os motivos desse crescimento (assista ao vídeo acima).

De acordo com o especialista, fatores como estresse, ansiedade, transtornos de conduta, aliados à sensação de impunidade, à falta de empatia e desprezo pela vida contribuem para a imprudência no trânsito e explica os motivos que levaram ao aumento do número de infrações por excesso de velocidade.

“Não basta apenas aumentar a punição e a fiscalização, precisamos de campanhas educativas mais contundentes. Além disso, é necessário um esforço conjunto entre as autoridades, os especialistas assim como a sociedade. Somente assim será possível salvar vidas nas ruas e estradas desse país”, completa Coimbra.

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Conforme a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), a velocidade excessiva contribui para cerca de um terço de todas as mortes que ocorrem no trânsito. Além disso, o aumento na velocidade média está diretamente relacionado tanto à probabilidade de ocorrência de um acidente quanto à gravidade das suas consequências.

“Cada aumento de 1% na velocidade média produz, por exemplo, um aumento de 4% no risco de acidente fatal e um aumento de 3% no risco de acidente grave. O risco de morte para pedestres atingidos frontalmente por automóveis aumenta consideravelmente (4,5 vezes de 50 km/h para 65 km/h). No choque entre carros, o risco de morte para seus ocupantes é de 85% a 65 km/h”, alerta a Organização.

Ainda de acordo com especialistas, é preciso ter em mente que a velocidade máxima permitida nem sempre é uma velocidade segura. Ou seja, a velocidade do veículo deve ser compatível com todos os elementos do trânsito, principalmente às condições adversas. Isso porque a velocidade inadequada reduz o tempo disponível para uma reação eficiente em caso de perigo. Em alta velocidade, muitas vezes não há tempo suficiente para evitar um sinistro.

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Começa cobrança de tarifa por eixos suspensos de veículos carregados em SP

seg, 29/04/2024 - 18:00
Arteris ViaPaulista inicia cobrança de tarifa por eixos suspensos de veículos carregados em SP. Foto: Divulgação.

A Arteris, companhia especializada em gestão de rodovias, iniciou, às 0h da última sexta-feira (26), a cobrança da tarifa de pedágio dos eixos suspensos de caminhões e carretas carregados que trafegam nos 720 quilômetros administrados pela concessionária Arteris ViaPaulista, entre os trechos da SP-330, SP-334, SP-255, SP-281, SP-249, SP-257, SP-318, SP-328 e SP-345, no interior de São Paulo.

O total da malha viária sob responsabilidade da empresa interliga 35 municípios, como Araraquara até Riversul e as regiões de Ribeirão Preto, Franca e São Carlos, além de permitir o escoamento de uma produção agrícola e industrial diversa e que configura um  importante acesso para a região Sul do país. O atual contrato de concessão iniciado em 2017 prevê investimentos em obras e recursos operacionais ao longo de 30 anos.

A mesma medida de cobrança de tarifa por eixos também já está valendo, desde fevereiro, para os veículos que trafegam entre os 380,3 quilômetros de malha viária administrados pela Arteris Intervias, no centro-norte do Estado de São Paulo. Gradualmente, ao longo do primeiro semestre deste ano, as outras cinco concessionárias da companhia em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina também irão adotar  a cobrança.

Arrecadação do setor prevista em lei

Diferentes empresas de concessão de rodovias também já iniciaram a nova arrecadação, prevista na Lei Federal 13.103/2015 e na Resolução Conjunta da Secretaria de Parcerias em Investimentos e Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística – 001 – de 04-09-2023, que estabelece que não será considerado vazio e, portanto, será tarifado, o veículo pesado que estiver, no momento da cobrança do pedágio, com o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) vigente, ou o Documento Auxiliar de Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (DAMDFE), nos termos das normas fiscais respectivas.

O MDF-e é um documento fiscal eletrônico que traz informações sobre a origem, o destino e os tipos de produtos transportados registrados na Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo. Conforme determina a legislação, somente veículos vazios ou sem MDF-e aberto estarão isentos da cobrança da tarifa sobre eixos suspensos. Ou seja, que não tocarem o solo. Ao passar por uma cabine de pedágio, o sistema faz a consulta da placa de forma automática no Sefaz-SP. Se o veículo estiver com o MDF-e aberto, haverá a cobrança do eixo.

A Resolução Conjunta de São Paulo também não considera como vazio o veículo pesado que tenha peso bruto total do veículo incompatível com tal condição. Ou que, a partir de avaliação visual, não se verifique tal condição. Assim como o documento prevê, a Arteris também poderá fazer a fiscalização desses requisitos de maneira remota com sistema integrado de monitoramento e câmeras inteligentes com inteligência artificial, inclusive por meio de postos de pesagem, sempre que necessário com o apoio de agentes do Policiamento Rodoviário.

Facilidades de pagamento

A Arteris possui diferentes modalidades de cobrança de tarifa de pedágio para veículos leves e pesados que promovem ainda mais conforto e segurança aos usuários. Nas cabines manuais, além do dinheiro em espécie, há opção de pagamento em cartão de débito com tecnologia por aproximação. Ainda há as pistas automáticas, que necessitam de saldo nas tags para a liberação dos veículos. Essas tecnologias reduzem o tempo em filas e, portanto, garantem maior agilidade no deslocamento do tráfego.

Redução de acidentes e responsabilidade social

A tarifa de pedágio arrecadada nas praças é essencial para que haja a continuidade de investimentos em infraestrutura e inovação das rodovias brasileiras. Em 2023, a companhia seguiu sendo um dos principais agentes do avanço da infraestrutura rodoviária do país. Dessa forma, investindo aproximadamente R$2,3 bilhões, um acréscimo de 11,2% em comparação a 2022.

A Arteris foi a empresa privada que mais investiu no Brasil na última década, entre 2010 e 2023, ultrapassando R$ 23 bilhões. Isso a fez alcançar uma redução de 51% dos acidentes e fatalidades, entre 2010 e 2020, em cumprimento à meta da Organização das Nações Unidas para um trânsito mais seguro para todos.

Além disso, do total valor arrecadado também é separado o Imposto Sobre Serviços (ISS). Anualmente a concessionária repassa essa verba às prefeituras de municípios localizados às margens das rodovias administradas pelas concessionárias da companhia. O ISS ajuda no desenvolvimento social e econômico da população e região, respectivamente. No caso da ViaPaulista, desde o início da concessão, a empresa já repassou R$122 milhões de ISS aos 35 municípios lindeiros onde vivem aproximadamente dois milhões de habitantes.

Ainda, o valor da receita dos pedágios garante qualidade e agilidade no atendimento de usuários na pista, sem custo adicional, 24 horas por dia e sete dias por semana. Em 2023, foram quase 900 mil serviços prestados nas rodovias, entre elas apoio mecânico e atendimento pré-hospitalar. Parte dos valores provenientes das tarifas também se usa para manter projetos de responsabilidade social e meio ambiente. Essas iniciativas acontecem em cinco estados. Ou seja, isso beneficia pessoas por meio de atividades voltadas predominantemente nas áreas de cultura, esporte e saúde, e da promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças, adolescentes e idosos.

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Uso do adesivo do autismo traz efeitos positivos no trânsito paulista

seg, 29/04/2024 - 15:00

No início do mês de abril o governo de São Paulo lançou uma identificação veicular oficial para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) com o objetivo de sensibilizar motoristas sobre as crises que a poluição sonora pode provocar. O adesivo do autismo, segundo o Governo, já trouxe benefícios como empatia e paciência para o trânsito paulista.

Sarita Melo, por exemplo, dirigia por São Paulo quando viu um carro envolvido em um acidente. O automóvel levava a identificação veicular de autismo – o adesivo indica a presença de pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) a bordo. A empresária, que é mãe de Elisa, autista nível 3 de suporte, reconheceu na hora a identificação e parou para prestar ajuda.

“Estacionei o carro quando vi o adesivo e percebi que ali estavam sozinhas mãe e filha. A criança poderia sofrer crises diante do trauma. Meu cuidado foi de acolher. Os socorristas poderiam não entender as necessidades daquela família”, diz.

Sarita contou também que na padaria que frequentam elas passaram a receber um tratamento mais respeitoso e empático na hora de conseguir uma vaga para estacionar o carro. “Antes, sem o adesivo, muita gente não dava a mínima atenção. O autismo é um transtorno neurodivergente, não é visível como uma deficiência física. Mas, para todos os efeitos legais, o autista é uma pessoa com deficiência”, diz Sarita, que agora conta com a compreensão dos funcionários do estabelecimento.

Downloads

Conforme informações do Governo de São Paulo, já houve mais de 5 mil downloads do adesivo no mesmo portal . Nele, também são feitos os pedidos para emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CipTEA).

No estado de São Paulo, a estimativa é que 460 mil pessoas tenham Transtorno do Espectro Autista (TEA) e mais de 45 mil possuam carteirinhas da CipTEA. Com o adesivo, a ideia é também conscientizar as pessoas para que não buzinem e, assim, impedir o desconforto das pessoas autistas nas ruas e avenidas.

“Essa identificação veicular é mais um sinal no trânsito. Assim como as placas, o semáforo, o veículo passa a ter um destaque. O objetivo é que a sociedade, de uma forma gentil, tenha a percepção que aquele carro transporta uma pessoa com autismo e evite buzinar. Um sinal de compaixão, empatia e de uma convivência harmônica e pacífica no trânsito”, explica José Hott, vice-presidente do Detran-SP.

O TEA é um problema no desenvolvimento neurológico que prejudica a organização de pensamentos, sentimentos e a comunicação. Compreende um espectro, porque existe uma gama variada de sintomas e níveis de severidade.

“É muito comum ver crianças autistas taparem os ouvidos, se esconderem ou terem medo de alguns sons e objetos. Muitas vezes, esses comportamentos acontecem devido à hipersensibilidade auditiva. Essa anomalia na percepção sensorial é um sintoma frequente em pessoas com TEA. O transtorno faz com que a pessoa seja fortemente afetada pelos sons do ambiente em que está ou até mesmo os sons do próprio corpo”, explica Tatiana Mesquita e Silva, ⁠mestre e doutora em neurociências pela Unifesp/EPM.

A especialista valoriza a importância da identificação veicular lançada no estado de São Paulo como um ótimo exemplo de inclusão. “Pessoas com essa disfunção sensorial percebem os sons de forma mais aguçada. Em alguns casos, estímulos auditivos considerados normais, estímulos imprevisíveis – como o som de uma buzina – ou até mesmo estímulos inaudíveis, podem gerar sofrimento, angústia e dor física. Por isso, como há diversas informações que as pessoas desconhecem, é muito importante que a conscientização sobre o autismo aconteça todos os dias e de todas as formas”, completa Tatiana.

Mais empatia

Realidade parecida à de Sarita também vive a estilista Isabella Novo, mãe de uma criança com espectro autista. “A sinalização permite à família atípica transitar com menos buzinas e estacionar com mais tranquilidade e respeito do próximo. É uma iniciativa importantíssima, já que, em se tratando de deficiências ocultas, as pessoas têm pouca informação”.

Isabella sente que, desde que passou a usar o adesivo, as pessoas passaram a demonstrar mais paciência com seu automóvel.

“Na semana passada, precisei parar em frente a um estabelecimento, mas havia dois cones bloqueando a vaga. Um rapaz que trabalhava no local apontou para a identificação no carro e, na mesma hora, o segurança desobstruiu a passagem para que ela pudesse estacionar”, conta.

Como baixar a identificação

O adesivo foi desenvolvido pelas Secretarias dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de Gestão e Governo Digital (SGGD), com apoio do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) e da Prodesp, atendendo à Lei Estadual 17.889, de 21 de março de 2024.  O lançamento da identificação veicular, no Abril Azul, mês de Conscientização sobre Autismo, reforça o posicionamento do Detran-SP a favor da causa. O órgão tem trabalhado para facilitar o acesso da população com TEA a serviços e documentos, seja nos atendimentos presenciais ou pelos portais de atendimento online.

Os usuários podem cadastrar seus veículos no portal da CipTEA para obter a identificação veicular. O procedimento é simples, fácil e totalmente digital. Ao entrar na área logada do site, basta clicar em “Cadastro de Veículo” e inserir placa e Renavam. Hoje, São Paulo possui mais de 45 mil carteirinhas de CipTEA emitidas. Os usuários desses documentos já podem baixar e imprimir a identificação veicular, mas a iniciativa vale também para os novos pedidos, mediante a validação dos cadastros das placas.

A CipTea facilita a identificação da pessoa com Transtorno do Espectro Autista nos serviços públicos e privados em todo o território paulista, além de auxiliar na garantia dos direitos previstos em lei, como filas e atendimentos preferenciais. O acesso ao portal, criado pela Prodesp, acontece pela plataforma GOV.BR, que, além de possuir identificação única, oferece os serviços disponibilizados pelo governo estadual. Em um ano, foram cerca de 60 mil cadastros efetuados.

Passo a passo para o download do adesivo do autismo (para quem já possui a CipTEA)

1) Acesse seu cadastro com o login GOV.BR

2) Clique em “cadastrar veículo”

3) Informe o número da placa e o Renavam de seu veículo e clique em “cadastrar veículo”

4) Clique no “carrinho” abaixo da imagem da carteirinha e imprima seu adesivo

Passo a passo (para novo beneficiário CipTEA)

1) Acesse o site https://ciptea.sp.gov.br/ com o login GOV.BR e clique em cadastrar novo beneficiário

2) Preencha os dados pessoais e endereço da pessoa diagnosticada com TEA

3) Preencha as informações do CID, nome e CRM do médico, data do documento e anexe o arquivo do relatório médico em png ou jpg

4) Preencha os dados do cuidador/responsável

5) Informe o número da placa e o Renavam de seu veículo

6) Leia e dê ciência ao Termo de Aceite

7) Aguarde a análise e aprovação da CipTEA (até 20 dias úteis)

8) Após aprovação, faça o download de sua identificação veicular

Importante

  • É possível cadastrar apenas um veículo por beneficiário;
  • A identificação veicular não dará benefícios no trânsito aos usuários.

As informações são do Governo de SP

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Vertigem: entenda por que isso pode atrapalhar no trânsito 

seg, 29/04/2024 - 11:30
Foto: Freepik,

De acordo com a Sociedade Barany de Neuro-otologia, a vertigem é definida como uma falsa sensação de movimento ou ainda, uma sensação distorcida do movimento habitual da cabeça. E como esse quadro pode afetar o trânsito?

Segundo o Dr. Luis Eduardo Borges de Macedo Zubko, tontura, enjoos e falta de equilíbrio são os sinais mais comuns de vertigem. Entretanto, os sintomas que desencadeiam a vertigem são variados, o que podem dificultar um diagnóstico. 

Quais são os sintomas de vertigem? 

De acordo com o neurologista, quando você estiver dirigindo, a vertigem pode acontecer em cinco possíveis cenários. São eles:  

  • Grupo 1: indivíduo que nunca teve vertigem e apresenta o sintoma subitamente, de forma grave e com enjoo e vômitos associados. Esse é um quadro preocupante e pode levantar a suspeita de AVC ou Neurite Vestibular (inflamação do nervo vestibular). 
  • Grupo 2: indivíduo com vertigem recorrente episódica prévia, que apresenta vertigem ao movimentar a cabeça de forma angular (por exemplo, ao olhar para os lados para para observar uma placa de trânsito). Esse é um quadro suspeito de Vertigem Postural Paroxística Benigna (VPPB, equivocadamente conhecida como “labirintite”). De acordo com o neurologista, esse quadro é causado por pequenas “pedras” calcificadas que podem obstruir os canais do ouvido interno. 
  • Grupo 3: indivíduo com vertigem recorrente episódica prévia de forma espontânea (sem relação com movimento da cabeça). Nesse caso, o condutor pode apresentar um novo episódio a qualquer momento, enquanto ainda dirige.  
  • Grupo 4: indivíduo que já sente tontura de forma crônica. Aqui o sintoma é diário e contínuo e a pessoa apresenta dificuldade para caminhar e dirigir. Esse grupo envolve suspeita de doenças neurológicas como Doença de Parkinson, Ataxias Hereditárias, Esclerose Múltipla e Schwannoma Vestibular.  
  • Grupo 5: indivíduo que descreve tontura associada com sonolência excessiva diurna e quase cochila enquanto dirige.  

Sobre esse último grupo, Zubko alerta sobre o risco maior relacionados a motoristas que estejam dentro desse quadro.  

“Sobre as pessoas do grupo 5, acredito que possivelmente esse é mais relevante e prevalente em riscos de direção. A principal suspeita envolve Síndrome da Apneia-Hipopneia Obstrutiva do sono (SAHOS), fortemente associada a acidentes de trânsito quando não tratada”, destaca o médico 

Vale ressaltar que arritmias cardíacas e crises de ansiedade também podem desencadear episódios de vertigem. 

A vertigem pode se manifestar durante a condução ou no meio do trânsito?  Foto: Freepik.

A resposta é sim. De acordo com o Dr. Zubko, o condutor que sentir tontura deve parar imediatamente em um acostamento (ou área que permita estacionar) e solicitar ajuda. 

“No entanto, seja por ser um episódio agudo ou sem história similar prévio, essa condição pode constituir uma emergência médica. E até um novo episódio transitório de curta duração, que apresenta risco de novo problema”, explica. 

O médico também alerta que mesmo se a vertigem não for algo recorrente, o condutor deve procurar um especialista para examinar os motivos da condição.  

Existe tratamento para a vertigem?  

Sim e o mais indicado é procurar um médico especialista. Para o Dr. Zubko, o passo inicial para um tratamento de vertigem é um diagnóstico adequado e isso pode ser feito por neurologistas, otorrinolaringologistas ou neuro-otologistas. Entretanto, vale ressaltar que o tratamento varia de acordo com as causas. 

“Por exemplo, uma Vertigem Paroxística Posicional Benigna é tratada com uma correção da posição dos otólitos (pedrinhas calcificadas) localizadas no ouvido interno do paciente. Já um princípio de AVC é tratado com medicamento endovenoso”, destaca.  

E você, sofre com algum tipo de vertigem? Conte para nós aqui nos comentários!  

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O que é real infrator que aparece na Carteira Digital de Trânsito? Entenda!

seg, 29/04/2024 - 08:15
É possível fazer a indicação do real infrator de forma 100% online em 11 estados. Foto: Divulgação Serpro

Conforme as normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o condutor é responsável pelas infrações cometidas na direção do veículo. Ao cometer uma irregularidade, quem está dirigindo o veículo deve assumir as consequências de seu ato. No entanto, nem sempre o agente de trânsito consegue identificar o condutor no momento da infração e, nesses casos, o proprietário do veículo tem a possibilidade de indicar o real condutor infrator. E, agora, é possível fazer isso online através da Carteira Digital de Trânsito (CDT). O Portal do Trânsito explica.

Anteriormente, a notificação de autuação chegava na residência do proprietário do veículo com a possibilidade de preencher um formulário para indicar quem realmente cometeu a infração de trânsito. Caso fosse o proprietário mesmo, não existia a necessidade de fazer nada. Se não, depois de preenchido o formulário, o proprietário reunia a documentação solicitada e encaminhava ao órgão autuador. Hoje, em 11 estados brasileiros é possível fazer todo esse trâmite de forma 100% online. Ou seja, isso é possível graças a uma funcionalidade desenvolvida pelo Serpro para a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

“A Indicação do Real Infrator é mais uma ferramenta oferecida pela CDT para facilitar a vida dos cidadãos, que não precisarão mais ir até o Detran para apontar o verdadeiro condutor do veículo no momento da infração”, destacou o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

O presidente do Serpro, Alexandre Amorim, também apontou benefícios. “É uma funcionalidade que economiza tempo, além de contribuir para a legitimidade da multa, já que a autuação recai sobre quem, de fato, cometeu a infração”, explicou.

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É possível fazer a indicação do real infrator online no Distrito Federal, Goiás, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Roraima e São Paulo.

A indicação de infrator on-line só se permite entre pessoas físicas. O proprietário do veículo e o real infrator devem possuir CNH digital e o indicado deve assinar o aceite de forma eletrônica pelo portal de serviços de governo, o Gov.br.

Para isso, é necessário que a pessoa possua uma conta nível ouro ou prata. Se sua conta ainda for bronze, é possível subir o nível realizando a validação facial pelo aplicativo Gov.br. A pessoa física que recebeu a indicação não pode estar na condição de “falecido”.

Veja o passo a passo:

1. Ao entrar no aplicativo CDT, o primeiro passo é clicar em infrações.

2. Depois disso, selecionar se quer a listagem de infrações por condutor ou por veículo. Escolher a opção por veículo.

3. Agora o proprietário deve escolher o veículo em que o condutor cometeu a infração.

4. Nesse passo é possível escolher a infração que se pretende indicar o real infrator.

5. Aqui você encontrará todas as informações sobre a infração além da possibilidade de indicar o real infrator.

6. Após clicar no botão real infrator, o proprietário deve seguir o preenchimento de dados do aplicativo.

Transferência de pontos

Julyver Modesto de Araújo, especialista em legislação de trânsito, esclareceu ao Portal do Trânsito recentemente, que embora seja um tema normalmente utilizado, não existe transferência de pontuação.

“Não se transfere ponto para ninguém. Ninguém pode assumir pontuação de outra pessoa. O que existe na legislação é indicação do condutor. Ou seja, o proprietário de um veículo que recebe a notificação de autuação tem um prazo mínimo de 15 dias para informar quem estava dirigindo, para que aquela pessoa sofra a pontuação no seu prontuário”, justifica.

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Para ampliar a frota, empresas aderem ao serviço de carro por assinatura 

dom, 28/04/2024 - 18:00
O avanço do serviço de carro por assinatura no Brasil não está beneficiando somente as pessoas físicas, mas também as pessoas jurídicas. Foto: robdragan para Depositphotos

Segundo a ABLA (Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis), o setor de locação de veículos está em plena expansão e o faturamento bruto das locadoras teve uma alta de 22% no ano passado. O avanço desse mercado no Brasil não está beneficiando somente as pessoas físicas, mas também as pessoas jurídicas, uma vez que as empresas estão aproveitando essa alternativa para renovar suas frotas com mais comodidade e economia no custo total por veículo.

Quem acompanha de perto essa movimentação do serviço de carro por assinatura é Erika Façanha, franqueada da S4F em Sobral e em uma das unidades de Fortaleza, ambas no Ceará.

A franquia é o braço da Solution4Fleet, do Grupo Santander, para a locação de veículos. “O custo e a mão de obra para ter uma frota própria são altos. Por isso, o mercado vem aderindo mais a esse formato. Isso porque é possível ter mais previsibilidade do investimento, sem correr os riscos com depreciação dos ativos ou ter uma equipe grande para gerir essa frota”, comenta.

“Recentemente atendemos uma demanda de 14 veículos somente para uma empresa, o que mostra essa adesão à modalidade para otimizar os custos com a frota por assinatura. Estamos percebendo uma virada de chave, principalmente pelos benefícios oferecidos e a vantagem de só ficar responsável pela operação no dia a dia”, conta a franqueada.

Para André Ricardo Vieira, CEO da Solution4Fleet, o empresário está se interessando por essa modalidade devido a uma mudança de comportamento. “A ideia de posse vem perdendo espaço, pois agora é possível pagar um valor mensal para obter um veículo melhor e utilizar da mesma forma com condições mais favoráveis, sem se preocupar com outros gastos e imprevistos”, aponta.

De acordo com a franqueada, os modelos mais procurados na sua região são Volkswagen Polo e Hyundai HB20 (carros de entrada); Volkswagen Saveiro, Fiat Fiorino e Fiat Toro (utilitários); Volkswagen Taos, Volkswagen T-Cross e Hyundai Creta (luxo). Com a modalidade, o cliente (pessoa física ou jurídica) pode escolher um automóvel que preferir, seja de entrada, utilitário ou de luxo.

O valor mensal varia de acordo com o tempo de contrato (a partir de 12 meses) e a quilometragem escolhida.

Ao todo, a S4F possui oito franquias em todo o Brasil. Mais informações podem ser obtidas por meio do site https://www.s4f.com.br/.

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Boas práticas para reduzir o risco de acidentes no trânsito

dom, 28/04/2024 - 15:00
Atitudes simples podem reduzir o risco de acidentes. Foto: jcomp no Freepik

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em um estudo realizado em 2019, a cada 15 minutos uma pessoa morre por conta de sinistros de trânsito no Brasil. Não raro vemos notícias de situações perigosas tanto nas estradas quanto nas cidades, que causam vítimas fatais ou geram alguma sequela em decorrência da imprudência no trânsito. 

Para tentar reduzir os riscos de acidentes, bem como melhorar a qualidade dos serviços oferecidos, muitas empresas vêm adotando a gestão de frotas como uma maneira de controlar eventuais necessidades, inclusive em casos de acidentes. Além disso, também é preciso que motoristas, independentemente da função no trânsito, utilizem boas práticas no volante para evitar situações fatais.

Dessa forma, preparamos algumas dicas simples e práticas que podem e devem ser adotadas com o intuito de reduzir o risco de acidentes no trânsito.

Dirija por você e pelo próximo

Ao estar no comando de um veículo, seja carro, caminhão, moto ou qualquer outro tipo, é importante pensar em todo o contexto que envolve o trânsito. Além de você, outros motoristas estão nas pistas, e cada um tem horários, objetivos e necessidades específicas ao entrar em um veículo.

Entretanto, além de prezar pela sua segurança e dos demais passageiros que estão contigo, é preciso olhar para os demais. Com as dicas a seguir, você tornará sua viagem muito mais segura tanto para si quanto para os demais motoristas, pois com prudência, temos um trânsito mais controlado e menos arriscado.

Faça revisões regulares

Um dos pontos mais importantes é manter sempre seu veículo em plenas condições e com todas as revisões em dia. Respeite as recomendações do manual do usuário para realizar a troca de óleo, pneus e demais peças que são fundamentais para que o veículo não apresente nenhuma falha grave em um momento inoportuno. 

Ao manter revisões regulares, com todas as peças em ordem, você terá a certeza de guiar um veículo seguro, evitando imprevistos que podem, em algum momento, causar um acidente de trânsito grave para você e as demais pessoas envolvidas em determinada situação.

Respeite os limites de velocidade

Os limites de velocidade em cidades e estradas não são impostos à toa. Além de prezar pela segurança de todos, o limite é feito com base em estudos que coletam dados das condições do trânsito, do solo e dos riscos do local.

Por isso, antes de acelerar sem pensar nas consequências, entenda que o limite de velocidade existe justamente para evitar que acidentes aconteçam. Mesmo que o local esteja sem movimento, mantenha o limite da via, pois assim você será capaz de reagir adequadamente, controlando o veículo em caso de presença de animal na pista, buracos e mudanças climáticas.

Evite ultrapassagens perigosas 

Além de ultrapassar sempre pelo lado esquerdo, salvo exceções quando é necessário mudar de uma faixa para outra pelo lado direito, nunca deixe de sinalizar corretamente qual a sua direção no trânsito. Além disso, em locais com pouco espaço ou em pista simples, por exemplo, evite a ultrapassagem de maneira desnecessária. 

Mantenha distância segura  

Uma das principais práticas de defesa segura é sempre manter uma boa distância do veículo da frente. É fundamental que haja esse espaço entre os carros para que o de trás consiga frear com segurança, caso o da frente seja obrigado a parar ou desviar de determinado objeto. 

Geralmente, o tempo de reação do veículo e do condutor para frear em casos assim é de cerca de 2 segundos. Por isso, analise toda a situação para definir qual distância ficar do veículo da frente.

Esteja em plenas condições  

Antes de pilotar qualquer veículo, pense se está em condições de guiar em segurança. O uso de álcool e drogas bem como o sono excessivo são algumas das principais causas de mortes por acidentes de trânsito todos os dias. 

Portanto, não dirija nessas situações, pois estará colocando a vida de todos os envolvidos em risco. Atualmente há diversas opções de mobilidade urbana que podem auxiliar nesse momento, a fim de realizar o trajeto com mais segurança.

Não utilize celular   

O uso do celular ao dirigir diminui drasticamente a atenção do condutor. Ao atender ligações, mandar mensagens ou usar as redes sociais, o motorista perde o foco no trânsito, o que pode causar acidentes graves. Sob qualquer circunstância não use o celular enquanto estiver dirigindo. Caso precise fazer algo urgente, pare o veículo em local seguro.

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Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho: cuidados com o trânsito

dom, 28/04/2024 - 12:00
Cuidados simples com segurança e saúde no trânsito salvam vidas

No dia 28 de abril de 1969 a explosão em uma mina no estado norte americano da Virginia matou 78 trabalhadores. Em 2003, 34 anos após o acidente, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu a data de 28 de abril como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em memória às vítimas. A data é uma importante marca, desde então, para pensar nos detalhes que geram uma maior segurança e saúde nos mais diversos locais de trabalho. 

De acordo com o Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA), entre anos 2016 e 2021, o número de motoristas e entregadores por aplicativo cresceu quase 1.000% no Brasil. O Portal do Trânsito aproveita então o tema para levantar a questão: como garantir mais segurança e saúde no trabalho para acompanhar o crescimento de profissionais que convivem com o trânsito? 

Quais são as principais causas de sinistros de trânsito? 

De acordo com o Atlas da Acidentalidade do Transporte Brasileiro é possível dividir as principais causas de acidentes de trânsito em:  

  1. Falta de atenção 
  1. Desobediência à sinalização
  1. Velocidade incompatível 
  1. Ingestão de álcool  
  1. Defeito mecânico em veículo 

Ou seja, podemos observar que as principais causas de acidentes no trânsito no Brasil estão relacionadas à distração dos condutores. 

Para garantir uma maior segurança e saúde no trabalho para quem trabalha com o trânsito, devemos evitar compactuar com comportamentos como esses acima, já que colocam em risco a vida de condutores, passageiros e pedestres.  

Porém, os acidentes de trânsito não ocorrem apenas devido ao fator humano, como observado na quinta maior causa: “defeito mecânico em veículo”. 

Fator humano 

São fatores diretamente relacionados aos comportamentos e atitudes de condutores, passageiros ou pedestres. Alguns exemplos são: 

  • Excesso de velocidade; 
  • Beber e dirigir; 
  • Celular + direção; 
  • Não usar as setas da maneira correta, indicando as intenções de manobras; 
  • Não manter distância segura do veículo que vai à frente. 
Fator veicular 

Aqui, os fatores estão ligados a manutenção preventiva dos veículos utilizados. Veja abaixo alguns exemplos: 

  • Não fazer a manutenção regular do veículo; 
  • Não verificar o nível de combustível do veículo; 
  • Não calibrar os pneus conforme orientado no manual do proprietário. 
Fator das vias 

O terceiro fator que interfere diretamente na segurança de quem circula ou trabalha diretamente com o trânsito é a condição das vias.  

Nesse caso, as interferências podem acontecer devido a: 

  • Péssimo estado de conservação da via; 
  • Sinalização em mau estado ou com baixa visibilidade; 
  • Falta de acostamento; 
  • Falta de passarelas. 
Quais os principais procedimentos para alcançar uma maior segurança e saúde no trânsito? 

Calcular uma distância suficiente do veículo da frente ajuda a garantir um maior tempo para reagir em casos de freadas bruscas. Ter esse cuidado pode salvar a vida do condutor. Além disso: 

  • Avaliar estado mental e físico antes de conduzir o veículo; 
  • Usar e ajustar equipamentos básicos de segurança; 
  • Desligar o celular enquanto dirige; 
  • Respeitar a sinalização de trânsito. 

E você, como contribui no dia a dia para melhorar a segurança e a saúde no trânsito? Compartilhe com a gente nos comentários.  

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Fim do prazo do exame toxicológico: confira se você precisa regularizar a situação

dom, 28/04/2024 - 08:01
O fim do prazo para realizar o exame toxicológico é na próxima terça-feira (30/4). Foto: Foto: Rovena Rosa/ABr

O fim do prazo para realizar o exame toxicológico é na próxima terça-feira (30/4), e a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) voltou a notificar esta semana, via Carteira Digital de Trânsito (CDT), os condutores das categorias C, D e E que ainda não regularizaram a situação. Além disso, a Senatran criou uma página na qual os motoristas podem consultar se precisam ou não fazer o teste. Confira aqui.

Nessa semana, o Contran regulamentou a aplicação da multa do exame toxicológico com novidade. Leia aqui! Para saber se é necessário ou não fazer o exame toxicológico basta acessar a página e seguir os seguintes passos:
  • Informar CPF, data de nascimento e data de validade da Carteira Nacional de Habilitação nos espaços informados;
  • Clicar no botão “Prosseguir”;
  • Imediatamente, o usuário será conduzido a uma das telas abaixo, com detalhamento de prazos, vencimentos e alertas.
Infração gravíssima

De acordo com levantamento feito pela Senatran na última quinta-feira (25), cerca de 3,4 milhões de condutores das categorias C, D e E, para quem o teste é obrigatório, ainda não o fizeram. A não realização do exame dentro do prazo é uma infração gravíssima, com multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Exame toxicológico obrigatório

O exame toxicológico é obrigatório para condutores com CNH (Carteira Nacional de Habilitação) nas categorias C, D ou E, no momento da renovação. Além disso, para aqueles com menos de 70 anos é preciso fazê-lo periodicamente, a cada dois anos e seis meses. 

As informações são do Ministério dos Transportes

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Somente no Paraná, acidentes de trânsito geraram custo de R$ 36 milhões ao SUS entre 2022 e 2023

sab, 27/04/2024 - 18:00
Acidentes de trânsito geraram custo de R$ 36 milhões ao SUS apenas entre 2022 e 2023. Foto: Albari Rosa /Arquivo AEN

Além de impactar a vida de milhares de famílias, os sinistros de trânsito são um desafio para a saúde pública. Nos últimos dois anos, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, 6.060 jovens de 20 a 29 anos foram internados por lesões de trânsito em hospitais públicos ou que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e 1.119 morreram em decorrência de acidentes no Paraná. As internações hospitalares dessa faixa etária custaram aproximadamente R$ 10,2 milhões no período (2022 e 2023). Os dados de 2023 ainda são preliminares, assim como os de 2024, com 104 jovens já internados.

O levantamento se estende ainda às outras faixas etárias. De acordo com o Sistema de Informação Hospitalares (SIH), em 2022 foram registrados 10.527 internamentos e, em 2023, 10.591. Esses números são referentes a toda a população, desde os recém-nascidos até as pessoas acima dos 60 anos. Homens se acidentam muito mais que mulheres: em 2023 foram 7,9 mil homens e 2,5 mil mulheres. O investimento nesses dois anos chegou a R$ 36 milhões, o que daria pra financiar, por exemplo, três novos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs).

Entre 2022 e 2023 foram 34 internamentos de bebês com menos de um ano, 155 de crianças de 1 a 4 anos e 363 de crianças de 5 a 9 anos. Entre adultos, foram 3.994 internamentos por lesões de trânsito entre 30 e 39 anos e 3.295 entre 40 e 49 anos. Foram, ainda, 2.218 internamentos de idosos com mais de 60 anos.

Os acidentes com motocicletas foram as principais causas dos internamentos e óbitos. Foram 60.044 de 2010 até 2023, com piora nos dados no decorrer dos anos, sendo o recorde justamente em 2023, com 5.927. Os ocupantes de veículos sofreram 18.330 acidentes com internação desde 2010. Nesse caso, no entanto, há uma tendência de diminuição. Em 2010 foram 1.602 e em 2023, 1.326. Foram, ainda, 18.521 acidentes com pedestres e 9.351 com ciclistas no mesmo período.

Em relação aos óbitos, apenas em 2022 foram 485 pedestres, 148 ciclistas, 785 motociclistas, 947 ocupantes de automóveis e caminhonetes e 113 motoristas ou passageiros de veículos pesados. Mesmo com os números altos, há tendência de queda desde 2012, quando houve um pico de 3.624 óbitos. O número reduziu para 3.148 em 2013, 3.045 em 2014, 2.722 em 2015, 2.547 em 2017 e 2.427 em 2019. Logo em seguida as mortes voltaram a subir e chegaram a 2.721 em 2022.

Segundo o secretário da Saúde, Beto Preto, os dados ajudam a desenhar um panorama do impacto da violência do trânsito no Sistema Único de Saúde, que abrange custos assistenciais, sobrecarga de serviços em momentos específicos e mortalidade prematura. Além do aspecto financeiro, os sinistros de trânsito podem gerar incapacidades, impactando na qualidade de vida das pessoas envolvidas.

“Os dados das internações no SUS por lesões de trânsito são muito preocupantes, mas ainda não são um ponto final, porque os acidentes resultam em inúmeros outros problemas. Infelizmente os jovens são as principais vítimas. A vigilância e a educação devem ser permanentes”, disse o secretário. “Estamos a uma semana do Maio Amarelo, mês de conscientização para a redução de acidentes. A prevenção e alerta ainda são o melhor caminho para se evitar essas estatísticas”.

“O Detran-PR está atualmente concentrando seus esforços de educação no trânsito nos motociclistas, que representam os principais envolvidos em sinistros e são especialmente vulneráveis. Nosso foco é na educação e conscientização dos agentes que compõe o trânsito”, complementou o diretor-presidente do órgão, Adriano Furtado. 

Prevenção 

O Detran-PR e outros órgãos do Estado, com apoio da Sesa, trabalham dentro das premissas da Promoção da Saúde e Prevenção das Violências e Acidentes no Paraná, baseando-se na perspectiva da Cultura de Paz, que engloba a garantia de direitos, estratégias de não violência, promoção da saúde e respeito à vida e ao meio ambiente. No sentido da prevenção, para 2024 o Conselho Nacional de Trânsito estabeleceu como tema para as campanhas educativas de trânsito a mensagem “Paz no trânsito começa por você”. 

O Projeto Nacional Vida no Trânsito (PVT), coordenado pelo Ministério da Saúde juntamente com a Organização Pan-Americana de Saúde e apoiado por parceiros nacionais e internacionais, é outra iniciativa de vigilância e prevenção de lesões e mortes no trânsito e promoção da saúde, em resposta aos desafios da Organização das Nações Unidas (ONU). A coordenação da Comissão Estadual é compartilhada entre a Sesa e o Detran-PR.

Catorze municípios aderiram e executam o PVT: Araucária, Campo Mourão, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Londrina, Maringá, Paranaguá, Paranavaí, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo e Umuarama. Eles precisam montar comissões intersetoriais e nomear um grupo de trabalho de gestão e integração de dados, o que ajuda a mapear o cenário local.

Segundo a coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira de Oliveira, o Paraná trabalha para a redução da morbimortalidade por violências e acidentes, tendo metas pactuadas no Plano Estadual de Ações Estratégicas para Enfrentamento de Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis 2023 – 2030 do Paraná (Plano de Dant).

“Trabalhamos a fim de reduzir em 50% a taxa de mortalidade por lesões de trânsito no Paraná até 2030, prevendo várias ações no âmbito do Paraná”, afirmou.

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Empresa alerta para a importância da verificação correta do fluido de freio

sab, 27/04/2024 - 15:00
Um cenário comum ocorre quando o nível do fluido de freio é identificado como baixo. Foto: Divulgação.

Ao visitar um posto de gasolina, é comum sermos abordados por frentistas oferecendo uma rápida verificação dos níveis de fluidos do veículo, incluindo o fluido de freio. Embora essa oferta possa parecer conveniente, é crucial ter em mente que muitos frentistas não possuem o conhecimento técnico necessário para realizar uma análise adequada do sistema de freios do veículo. Essa falta de especialização pode transformar uma simples verificação em um problema significativo.

Um cenário comum ocorre quando o nível do fluido de freio é identificado como baixo. Essa diminuição no nível do fluido pode ser um indicativo de desgaste nas pastilhas de freio. À medida que as pastilhas se desgastam, o êmbolo da pinça de freio precisa se projetar mais para compensar esse desgaste. Assim, resultando na redução do nível do fluido no reservatório. Esse mecanismo é intencional e projetado pelos fabricantes de veículos como um indicador de que as pastilhas de freio necessitam de substituição.

Contudo, sem o conhecimento técnico adequado, um frentista pode simplesmente optar por completar o nível do fluido de freio. Dessa forma, apagando a luz de advertência sem resolver o problema real: o desgaste das pastilhas de freio.

Essa ação não apenas posterga uma manutenção essencial. Ela também pode levar ao desgaste adicional dos discos de freio, aumentando o custo de manutenção para o dono do carro. E, pior ainda, colocando em risco a segurança do motorista e dos passageiros devido à potencial falha do sistema de freios quando mais necessário.

Além da atenção ao desgaste das pastilhas e discos de freio, a escolha do fluido de freio correto é vital para o desempenho do sistema. A Cobreq, reconhecendo a diversidade de necessidades dos veículos modernos, oferece uma linha completa de fluidos de freios, incluindo as especificações DOT 3, DOT 4 e DOT 5.1. Cada uma dessas especificações atende a diferentes exigências de desempenho e compatibilidade com os materiais do sistema de freios, sempre indicados corretamente no manual do proprietário do veículo. A utilização do fluido correto é crucial para manter a eficácia do sistema de freios, proporcionando segurança e desempenho ótimos.

“É fundamental que qualquer intervenção no sistema de freios seja realizada por um mecânico qualificado, que possa realizar uma inspeção detalhada e determinar as medidas corretas a serem tomadas, incluindo a seleção do fluido de freio apropriado. A manutenção preventiva do sistema de freios não só garante a segurança do veículo, mas também pode evitar custos de reparo mais elevados no futuro. Ao identificar a necessidade de substituição das pastilhas de freio ou qualquer outro componente do sistema, ou mesmo a necessidade de substituição do fluido de freio, é imprescindível buscar o serviço de um profissional qualificado, garantindo assim a segurança e o desempenho adequado do veículo.”, explica Raulincom Silva, Coordenador da Assistência Técnica da TMD Friction/Cobreq.

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Estradas solares, o futuro da mobilidade sustentável 

sab, 27/04/2024 - 11:30

Em 2016, a França inaugurou a primeira estrada solar do mundo. A via é coberta por painéis solares e consegue gerar energia para iluminar uma pequena cidade de 5 mil habitantes da Normandia. Mas afinal, o que são estradas solares?  

A estrada solar inaugurada na França possui um trecho especial preenchido por painéis solares. Foto: Charly Triballeau/AFP.

São vias que possuem painéis solares instalados. Com isso, o objetivo é transformar as estradas em fonte de energia renovável e não poluentes. Isso é possível porque esses painéis solares de grande porte são conectados diretamente ao grid de energia elétrica. 

Em 2017, foi a vez da China que criou 2km de extensão de estradas solares (investindo em torno de R$580.114,20). A expectativa do projeto é gerar 1 milhão de kWh (quilowatts/hora) em 1 ano. 

Qual o estado brasileiro que mais produz energia solar?  As chamadas “fazendas solares” também já são um recurso utilizado em diversas partes do mundo. Foto: Envato.

Já que o assunto é energia solar, vale ressaltar que o Brasil possui um imenso potencial para isso. Isso porque nossa localização geográfica privilegia o país com um alto nível de incidência solar em diversas regiões. 

Entre os estados brasileiros, o que mais se destaca na produção de energia solar é o estado de Minas Gerais. De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o estado possui capacidade de geração instalada que passa a 1 GW (gigawatts). 

Uma estrada solar é viável? 

Como você deve imaginar, a produção de estradas solares envolve muito dinheiro. Isso vale tanto para implementar a tecnologia quanto para ter retorno do investimento. Afinal, o “troco” em energia que as estradas solares produzem (em comparação ao custo) é baixo.  

Por isso, existem críticas quanto a essa alternativa, mas qual nova tecnologia não teve?! Novas soluções para a matriz energética são uma necessidade, devido ao esgotamento das fontes não renováveis.  

Para isso, precisamos criar, testar e implementar novas formas de se criar energia limpa e renovável.  

Com isso é possível dizer que as estradas solares – por mais que ainda não sejam a solução mais viável – representam um grande avanço técnico para o futuro da geração de energia e da mobilidade humana.  

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Condutor flagrado sob efeito de álcool poderá ficar 3 anos sem dirigir

sab, 27/04/2024 - 08:15
O PL pretende alterar o CTB para aumentar para 36 meses o prazo de suspensão do direito de dirigir do condutor flagrado sob a influência de álcool. Foto: HayDmitriy para Depositphotos

Aumentar o prazo de suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para indivíduos que estejam dirigindo sob influência de álcool. Esse é o tema do Projeto de Lei 1244/24 que começou a tramitar na Câmara dos Deputados.  

De autoria do deputado Julio Cesar Ribeiro (REPUBLIC/DF), o PL pretende alterar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para aumentar para 36 meses o prazo de suspensão do direito de dirigir do condutor flagrado sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. Atualmente, o condutor flagrado nessas condições tem a CNH suspensa por 12 meses.

Conforme o deputado, o aumento do prazo de suspensão do direito de dirigir de 12 meses para 36 meses para aqueles que forem flagrados dirigindo influência de álcool ou substância psicoativa visa aprimorar as medidas de prevenção e repressão a essa conduta perigosa no trânsito.

“A infração de dirigir sob influência de álcool é uma das principais causas de acidentes de trânsito, muitos dos quais resultam em lesões graves e mortes, portanto, é fundamental adotar medidas eficazes para desencorajar essa prática e proteger a segurança dos cidadãos nas vias públicas”, justifica.

Ainda de acordo com o autor do PL, aumentar o período de suspensão do direito de dirigir para 36 meses proporciona uma punição mais robusta e proporcional à gravidade da infração, desestimulando os motoristas a assumirem o volante após o consumo de álcool. “Além disso, contribui para conscientizar os condutores sobre os riscos associados à combinação de álcool e direção, incentivando a mudança de comportamento e a adoção de práticas mais responsáveis ao volante”, argumenta Ribeiro.

Dados alarmantes

De acordo com dados do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf), somente em março de 2024, houve o registro de mais de 6 mil autuações de condutores sob influência de álcool. Além destes, mais de 20 mil se recusaram a soprar o bafômetro.

Em 2023, o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) divulgou um dossiê sobre os acidentes provocados pelo uso de álcool no país. Os dados utilizados são do Ministério da Saúde.

Conforme o relatório, o álcool no trânsito mata 1,2 brasileiro por hora. Além disso, as hospitalizações causadas por álcool e direção cresceram 34% no país. Ainda conforme o levantamento, cerca de 5,4% dos brasileiros relataram dirigir após beber, índice que tem apresentado estabilidade no país.

Tramitação

A matéria está apensada ao PL 4607/2009 e aguardando designação de relator(a) na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

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